
Melhore sua Escrita Acadêmica

em 08 de Maio de 2025
Nos últimos tempos, muita gente tem se perguntado: “Será que a inteligência artificial vai tomar o lugar dos designers?” Eu entendo esse medo — ele vem mesmo. Mas, sinceramente? Se a gente entender o papel dela direitinho, a parceria pode ser poderosa.
Pensa comigo: a IA é ótima pra parte operacional. Ela é rápida, precisa, incansável. Pode gerar variações de layout, testar combinações de cores, organizar arquivos, automatizar tarefas repetitivas e até sugerir caminhos visuais a partir de um briefing. Isso tudo economiza tempo, energia e até evita o famoso bloqueio criativo que às vezes bate.
Mas o que a IA não faz — e talvez nunca vá fazer do mesmo jeito que a gente — é sentir. Criar com intenção. Entender o cliente, o público, o contexto. A parte estratégica, criativa e de gestão continua nas nossas mãos. Somos nós que dirigimos o projeto, fazemos as escolhas mais sensíveis e tomamos decisões baseadas em experiência, escuta e visão de mundo.
A IA pode até ajudar a montar o quebra-cabeça, mas é você quem escolhe a imagem final.
Para quem ensina ou aprende Design, como aqui na comunidade do Profes, essa separação é importante: entender como usar a IA para otimizar o processo, mas sem abrir mão do pensamento crítico, da criatividade e do toque humano. Porque, no fim das contas, ferramenta nenhuma substitui repertório, vivência e intuição.
Design é mais do que estética. É comunicação, é estratégia, é emoção. E tudo isso ainda depende de gente.