O Rebanho Perdido
em 21 de Maio de 2024
Um Dia Meio Palido
Na montanha da existência
O mundo vai indo em frente
No vaga-lume invisível de existência
No corre… corre no poente.
Mundo iluminoso para iluminar
Sair a rolar o mundo de rodas
Profundo de caminhos de perdas sem luar
No profundo oceano de rosas.
Mundo de leve sentimento
Tão rápido como o tempo
De rostos tristes e profundos
Achando brisa em lugar escuros.
No meio dos rostos palidos de cansaço
Sempre… sempre por dentro de aço
Matéria vai indo no relento
Em caravelas onde não há marujos de sentimento.
No oceano do porvir, que vem sem quem ir
No coração branco de criatividade
De tempos ou tempos de existir
Por simplesmente ir.
Idade onde já não existem oceano
Onde a calma predomina no porvir
Onde raízes se fincam a cada ano
No vir a ser do ir.
Monstros plantados em consciência
Tirando a nossa essência
Pássaros ao longe feitos de poesia
Maresia e ria por ia, sentia.
Os brancos translúcidos de solidão
Com paz tão alçada ao coração
Sentimento, poesia, maresia, inspiração
De momento, atravessia, sentida no coração.
Existir por ajudar e brilhar nos versos sem versos
Contornando a existência de sentimentos
Nas palavras de pensamento
Sobre versos de asas expertos.
Mundo mágico de tempos roubados
Amados a cada passo sem portais
Caminho mais aberto, do que o coração
Com água minguante de solidão.
Dorme coração
Já não há razão
No pé de feijão.
O dormir vem
Vem com quem?
Vem sentado de existir.
O dia corre veloz
Ligeiro do pé de marolo que perde sabor
O vazio vai, vai indo na tarde
No coração florido.
No meio do caminho tinha esperança
Igual criança.
O mundo vai descansar
De levar o coração
De amar…
Morreu o ponto no final.
Rosto bravo como aço
Por dentro mel de abelha
Abelha zangão
Que rouba nosso coração.
Combes, combes, mais combes
No amarelo de felicidade
No coração da cidade.
Rua… rua onde termina na educação
Começa bem junto da alma
Encontros de rostos
No infinito de peles.
Festa escrita, mas tão
Dançado no pensar
Reeducando no acreditar.
Mundo de estudos, o infinito
Finito...finito..finito… Ó Socrátes
Como tens razão
Em elevar o sentimento, a paixão.
Resultado de almas mais amorosas
Do bom trabalho do filosófo
Platão e sua utopia não deu certo.
O coração só da certo quando ama, e por amar
Tão só dói, doí no íntimo.
Mundo de sentimentos perdidos, de dormir, sim…
Dormir… o coração se alegra e não o peito de respiração
Morre o mundo e abre o mundo poético de surrealismos.
De olhares, coração do ser, que pensa de tanto ser. Vai morrendo no seu próprio coração. Os anjos nos acompanham nos becos, mais do que demonios ao luar, Ruas onde o gps da alma se perde, olhando o caminho cercado de infinitos, mundo de estrada que perdem os pés. E acha pés por ir, sem vir nem ir.
O coração vai morrendo, como combustível que não se vê.
Assim como a alma não pode ser lida. O poeta vai ao encontro de olhares que se perdem em um vazio, sim o abismo onde Deus estava.
Arvores de outono, passáros ao relento, para o sentir poético. A poesia que se sente e não usa nenhum sentido.
Geb, a terra dos nossos pensamentos
Onde a luz não entra, mais
Sai. Sofia se perdeu no mundo para se encontrar.
Encontrar naquilo que se faz de melhor.
A camisete listrada, causando a vertigem assim como na savana.
Sim o fruto dos quais somos feito. E que estão tanto dentro, quanto fora.
O rosto esta cansado, o rosto de todos. Seria muito melhor se o nosso sofrimento não perdurasse tanto, ao ponto de nos levar…
Sim a curva fora da estrada.
Cabelos de galaxias e dna rodando nos mundos espirituais. Nosso lar nos espera . Espera aqui… morrendo… aqui… esperando o existir, para além de existir… esse existir.
O mundo vai morrendo, poeta perde poesias. O final é só roubando tesouros de outros mundos. O mapa de tesouros das galaxias andantes.
O peito de coração espiral, com mais barroco do que aleijadinho, sim meu coração ficou aleijado (sem preconceito).
Ó geometrização, de mundos ordenados, está precisando de bagunça, sim de arte, tintas e mais tintas. Mundo expresso abstrato de cores espirituais.
Pé vai indo, morrendo na pegada de areia , iá,iá,iá cavalo, Corsel!
De areia de tempos, do destino…
Sem tino, tino,tino, líquidos de tintas.
Morre...morrendo a alma de tanto curar, ar, ar, do mar.
Folhas de impressionismo, na pressão do dia, na pressão dos tempos, pressentimento de ruir o tempo.
Empo, coentro,salpicado de sentimento
No mar, mar turvo de tentar explorar
Não explicarei! Quem se espera é o rei.
Damas, teclados, piano, I Ching
Caminhos diversos
Assim como o solo de relâmpagos
De veias, de rios, de mares tão calmo como o vento.
Morrendo se espera por morrer
De noite, de dia por nascer
Camões, leões, campeões, peões, no xadrez da vida
de prisões.
Dorme no fim do infinito, uma imagem, sim, por do sol, sem sol, arrebol de girassóis, girando por se girar, até encontrar.
No fim, a magia acaba, doce criança que espera do mundo aquilo que recebeu, por ir sem ser, ser.
O oceano está quase parando
Parando o jazz, o swing, morreu-se nos passos da vida.
Ela espera revigoramento, sim de sentimento.
Os passos rapidos e lentos, cachorro de anjinho de fontes. Mijou-se na vida. Acorda, sim acorda arbusto. Estás dormindo.
Sorriso de outono, é de roubar folhas do coração do poeta e coração ligeiro, bip...bip…
Coiotes o querem, mas eu corro bip… bip… tendo salgado, sim salgado, ilhas de coxinha, ilhas onde fica-se na costa do coração …. Olhando como naufrágo, a esperança.
Aquilo que espera… espera. Dormindo com o cachorro no olhar sem tocar. Um vai indo bem, se vem, com quem? Sem. Morreu-se o outono no sol. Os raios que se caem, no outono do mundo. Outono de perder-se cabelos pretos, aumentar-se as unhas, ganhar boletos de presentes, e os trens, sim, os trens. É preciso colocar-se nos trilos um sobre os outros. Nenhum trem se anda, o pensamento morre-se ali.
Assim como só o trem que se vai. Bilhetes, por favor! Não trouxe, esqueci. Assim como me esqueci pelo caminho.
Nesse trem da vida, o bilhete é o coração, a passagem não é de graça. Morreu-se o coração por sobre as serras, ouro preto perdeu-se os petros de tanto ter ouro.
Sul de minas, esperançoso coração mineiro, sem eiro, sem cardume e de trens que se vão juntos. Hoje só se vai com o corpo, mas a alma fica. Corpo se vai indo para onde?
Sim Drummond, pedras, muitas pedras, jazidas que se levam nas malas do coração.
O mar vai guardando aquilo que é essencial. Números de prêmios que não se pode ter, ganhando-se o prêmio máximo, sim essa vida.
O bip… bip… que corre sem deixar vestigios.
Trem faustoso, sim faustoso, fausto já não está, foi com ouro. Ouro já não se encontra. Dom quixote, está nos quixotes e xotes da vida, no caminhar.
Escudeiro é o coração do homem. De reter nos espera, sim na casa da vinha, dos vinhos. Vinhos, achocolatado, e sim café não pode faltar. Ele é nosso dionísio, o leite nosso apolo. Voltamos ao xadrez, mas sem xadrez, pingou-se o copo e morreu-se a alma de doçuras.