Meu envolvimento com a língua inglesa
em 27 de Outubro de 2019
Alguém aí gosta de música, assim como eu? Acredito que todos, afinal, é difícil encontrar uma pessoa que não goste de música. Seja no carro, no fone do celular ou no trabalho... (acredite: há quem trabalhe ouvindo música). Não importa onde nem como, ela sempre vai estár lá, te fazendo reviver lembranças, te deixando triste ou melancólico (claro, tudo depende também do momento); te deixando feliz! A música muitas vezes expressará tudo o que você em algumas vezes, não conseguirá expressar. Acho pouco provável alguém que não goste de uma boa canção depois de um expediente longo e cansativo de trabalho. Ahhh, como isso é relaxante. Se alguém aqui gosta de música, independente de quais sejam, este post é para você.
Eu poderia ficar aqui falando, falando e falando por horas dos benefícios que a música traz a nós, mas... acredito que muitos ja saibam disso . Se não, dêem uma lida nesta publicação ( https://amenteemaravilhosa.com.br/o-poder-da-musica/) antes de continuar lendo meu post e diga-se de passagem: tenho certeza que muitos se identificarão com a situação a seguir.
Tem várias músicas que eu amo, principalmente as internacionais. Afinal, foi sob influência delas que eu aprendi a gostar de inglês. Os flashbacks da vida, as trilhas sonoras, as mpb's... sempre me fazem renascer. Porém, tem uma em especial que se tornou parte da minha vida. Chama-se TORNERO, de SANTO CALIFÓRNIA. Se não me falha a memória, ela é de 1975 e, a primeira vez que eu a ouvi, foi deitada num banco de traz de um carro, aos 06 anos de idade, quando viajava com minha família. Ela fez parte da minha infância e está presente até hoje como lembrança viva, a cada vez que eu a coloco para tocar.
Lembro que quando criança, meu pai tinha um corcel branco, velho, ano 73. Quando viajávamos, ele nos conduzia pelas longas estradas da vida e com muitas histórias na bagagem.
Num toca fitas velho meu pai colocava suas canções favoritas: Abba, Elton Jhon, Kc & The Sunchine Band, Chris The Burgh e a música FLYING, e tantas outras. Foi aí que desde criancinha, eu fui inserida à essa realidade, à esse contexto musical. Fui influenciada pelo meu pai a ouvir tudo aquilo que tocasse a alma e atravessasse o coração.
Em uma de nossas viagens, começou a chover muito mais muito, a ponto de termos que parar e encostar o carro pois nem as palhetas do para brisas davam conta de conter tanta chuva que caía sobre ele. Ficamos um bom tempo parados, até que algumas horas depois, o dilúvio findou-se e alí seria a continuação de uma aventura em família.
Enquanto chovia, eu tinha dormido no banco de trás do carro, dividindo- o com minha irmã mais velha. Acordei ouvindo uma musiquinha de fundo, enquanto papai enchia os pneus e mamãe se espreguiçava do lado de fora. O começo daquela música para mim, era tão lindo, mais tão lindo... me fascinava ouvir aquele..." Uuuuuhhhhh, uuuhhh uhhhh uuhhhh... uuhh uuuuhhhhhhhhhhhh, uuuhhh uuuuuhhh uuhhhhhhhhh... " Era a introdução da música, com uma melodia suave e tranquila. Era TORNERO, SANTO CALIFÓRNIA. Mal eu sabia falar direito o português, quem diria o italiano. Mas era isso que me fascinava. O timbre de voz, a melodia.... Papai então me pegou no colo, aumentou um pouco o volume do som do carro , dizendo : "'EEESSSSSSA É BOA!" Olhou para mim e disse: Filha, amanheceu. Vai com sua mamãe até o banheiro do posto lavar seu rostinho que vamos seguir viagem."
E então seguimos estrada a fora, com cheirinho de terra molhada e TORNERÓ tocando repetidas e repetidas vezes, porque ele gostava e me influenciara a gostar também. A música naquele instante, foi mágica. Teve gosto de ternura.
Depois dessa viagem, muitas e muitas vezes, ele sentava com a gente na cozinha de casa, colocava suas canções favoritas, bem baixinho, e lia para nós suas poesias. Parece simples o que eu acabei de relatar aqui. Mas sei que muita gente se identifica. Quantas vezes, muitos já tiveram músicas que marcaram para sempre e que fazem lembrar momentos e situações vividas e que em algumas cirscunstâncias, gostaríam de revivê-las?
A música faz parte da minha vida, desde a infância. A poesia também. Músicas são lindas poeisas que atravessam a alma, vindas em lindas melodias.
No meu caso, é uma lembrança boa. Mas sei que a música, assim como tem o poder de dar sensações boas, de proporcionar momentos mágicos e lindos, também faz muitos chorarem por um amor que se foi, por um acontecimento não resolvido, por uma história inacabada. A música alegra, mas também entristece. A música faz muitos ficarem serenos e outros eufóricos.... a música fala por nós em inúmeras vezes e também deixa um ponta de suadade.
Papai faleceu em 2011. E um dia antes de sua morte, ouvíamos juntos, suas canções favoritas. Dentre elas, TORNERO.
Atualmente, namoro um rapaz, 16 anos mais velho que eu, músico profissional e fã incondicional de músicas antigas. Você seria capaz de adivinhar o que nós uniu?
Assim eu termino com a frase de Oscar Wilde: “A arte da música é a que mais se aproxima das lágrimas e das recordações”.
Te convido a postar agora, logo abaixo antes de terminar de ler esta postagem, o nome e link de alguma música que tenha te marcado muito e comente que sensação ela te traz (ou trouxe a você). E, caso queira compartilhar sua história em relação à canção, estarei de ouvidos antenados em cada detalhe que me contar. Vou adorar ouvir e saber que música te deixa feliz ou... triste. Qual canção que te deixa sem chão, que te faz mergulhar numa antiga paixão. Que te faz viajar e te teletransportar para lugares e momentos que foram ou ainda são marcantes em sua vida. Acredite: Uma música pode fazer com que a gente faça coisas que jamais pensávamos em fazer um dia. Já se deixou levar por uma música e fez algo inusitado em sua vida ? A postagem de hoje é para pessoa como você: AMANTE DE MÚSICA, que tenha uma história para contar.
Lembre-se : “A arte da música é a que mais se aproxima das lágrimas e das recordações”. Oscar Wilde
Link da musica Tornero, Santo California https://www.youtube.com/watch?v=-aOfNveNLtM