Sergio Anil têm uma longa e diversa trajetória artística. Cantor, músico multiinstrumentista e compositor com formação em Psicologia, estudou teatro no CLAC (Centro Livre de Artes Cênicas) em São Bernardo do Campo e participou da oficina Poética com a escritora Vanessa Caspon.
Nascido no Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1966, começou a tocar violão na pre adolescência como autodidata influenciado pelo boom de bandas nacionais surgidas na década de 80. Imediatamente passou para a guitarra ao conhecer os “dinossauros” Led Zeppelin, Beatles, Jimi Hendrix e outros contemporâneos como Dire Stra…
Sergio Anil têm uma longa e diversa trajetória artística. Cantor, músico multiinstrumentista e compositor com formação em Psicologia, estudou teatro no CLAC (Centro Livre de Artes Cênicas) em São Bernardo do Campo e participou da oficina Poética com a escritora Vanessa Caspon.
Nascido no Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1966, começou a tocar violão na pre adolescência como autodidata influenciado pelo boom de bandas nacionais surgidas na década de 80. Imediatamente passou para a guitarra ao conhecer os “dinossauros” Led Zeppelin, Beatles, Jimi Hendrix e outros contemporâneos como Dire Straits, U2 e Smiths. Nessa época montou a banda “Dinastia” com a qual fazia covers de grupos como Ira!, Plebe Rude, Violeta de Outono e naturalmente Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. Suas maiores referências eram Edgard Scandurra, Mark Knopler, Herbert Vianna, Johnny Marr, Lulu Santos, entre outros.
No início da década de 90 mudou-se para São Paulo e passou rapidamente por uma banda cover tocando contrabaixo. Foi trabalhar no Ecad (direitos autorais) onde teve acesso a todos os gêneros musicais. A partir daí passou a se interessar por MPB e música instrumental. Descobriu a obra de Baden Powell e o trabalho de Raphael Rabello, e mergulhou fundo no universo do violão brasileiro. Foi estudar Harmonia Funcional e Análise com Hans Joachim Koellreutter e violão Erudito e Harmonia Tradicional com Karin Zwinlling. Iniciou uma pesquisa sobre música brasileira desde choros e valsas até o movimento tropicalista. Depois disso participou de uma banda de baile e passou a acompanhar cantores na noite paulistana como Correa Neto (samba tradicional, velha guarda, seresta) e Cíntia Stein (bossa nova, jazz, clássicos de Cole Porter e George Gerswin). Cursou ULM (Universidade Livre de Música) e FASCS (Fundação das Artes de São Caetano do Sul), participou de inúmeros workshops com nomes como Paulinho Nogueira, Victor Biglioni e Duo Assad, e estudou improvisação com Dema K. e Mozart Mello. No final da década montou vários grupos instrumentais: tocou cavaquinho no regional “Os Cromáticos” (chorinho), violão no “Duo Faria” (repertório violonístico), guitarra e posteriormente bateria na banda “Irmãos Brothers” (jazz e blues). Teve a oportunidade de acompanhar o cantor Don Ernesto Guevara, dividir o palco com Ulisses Rocha e formar um duo com Lanny Gordin (célebre guitarrista da tropicália) com o qual executava um repertório de música brasileira, standarts e composições do mesmo.
Em 2001 abandonou todos os projetos de música instrumental e passou a se dedicar a um trabalho autoral como letrista, compositor e arranjador. Fundou a banda “Autonomia”, que mesclava influências do rock sessentista até o britpop. Com ela fez algumas apresentações no circuito alternativo e participou da Mostra de Artes de Diadema em 2002. Nos últimos anos organizou e participou de vários projetos e bandas: foi vocalista do “Pandora” (pop rock), tecladista do “Gato Preto” (rock and roll) e baterista do grupo “Duke Vizoni” (MPB). Com todos eles executava um repertório de composições próprias e covers. Nos anos 10 se dedicou apenas a área didática sendo o idealizador do Sarau do Espaço Cultural Canção Azul em Piraporinha (Diadema) onde também é coordenador dos cursos de música.
Voltou aos palcos somente em 2014 na Mostra de Artes de Diadema e em 2015 quando montou o espetáculo “Entre Elas” para o Dia Internacional da Mulher se apresentando no Teatro Clara Nunes com 17 mulheres artistas da região do ABC Paulista. Em 2018, neste mesmo teatro, prestou um show tributo ao poeta e compositor Renato Russo sendo o anfitrião de várias bandas da região.
Também no final dessa década voltou a escrever e como compositor e letrista se tornou um frequentador assíduo de saraus. No período de isolamento social, iniciou parcerias com vários poetas do país, chegando a fazer cem músicas em cem dias no auge da pandemia em 2021.
Seu primeiro álbum intitulado “Cantos de Nimba”, foi contemplado pela Lei Aldir Blanc no ano de 2022, por sua relevância cultural e seu repertório de músicas inéditas com poemas de escritoras negras como Beatriz Nascimento, Maria Firmina dos Reis, Stella do Patrocínio, Esmeralda Ribeiro, Cristiane Sobral, Geni Guimaraes, Noi Soul. Em 2024 lança o álbum “Piegas” com o antigo projeto Duke Vizoni. Em 2025 estréia como ator ao filmar e atuar no curta metragem “Cem Dias – Qual é o seu legado?” (projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo) onde apresenta sua saga de compor compulsivamente durante a pandemia. Atualmente lidera o trio Poeira Eterna (crossover) onde se apresenta cantando suas composições e tocando guitarra, sax e teclado ao lado de suas filhas Lorena Faria (vocal, violão, contrabaixo e violino) e Giovana Faria (vocal, bateria, percussão e teclado), se dedica a uma parceria com a poetisa baiana Noi Soul musicando seus poemas, além de atuar na produção musical de vários intérpretes de vários estilos musicais como pop rock, samba, blues, mpb, música nordestina entre outros gêneros. Para 2025 prepara seu novo álbum chamado “Amores Cromáticos” onde pretende musicar poemas de escritores LGBT e convidar intérpretes desse universo para colaborar nas faixas.