ATUALIDADE. TENSÃO NA PENÍNSULA COREANA.
Por: Carlos C.
26 de Abril de 2017

ATUALIDADE. TENSÃO NA PENÍNSULA COREANA.

Geografia

     Nos últimos dias, o avanço do programa nuclear da Coreia do Norte juntamente com a ameaça de retaliação por parte do governo estadunidense, elevaram a tensão na península coreana.

     Entretanto este problema não é uma questão recente e tem suas raízes ainda no fim da Segunda Guerra. Com o início da Guerra fria, o mundo foi dividido em duas zonas; uma capitalista com influência dos Estados Unidos e outra comunista com influência da União Soviética. Sendo assim a península coreana foi dividida em duas partes, o norte comunista sob a batuta da URSS e o sul capitalista com influência estadunidense.

     Em 1950 a Coreia do Norte invadiu a Coreia do sul dando inicio a Guerras Das Coreias. No ano de 1953 houve a assinatura de uma trégua e o estabelecimento de uma zona desmilitarizada na fronteira entre os dois países. Porem, um acordo de paz nunca foi assinado o que faz com que tecnicamente os dois países ainda estejam em guerra.

     A coreia do Norte e uma país de partido único sob o controle da dinastia Kim desde 1948. É um das nações mais fechadas do mundo, onde não a liberdade de imprensa e direitos civis, bem como respeito aos direitos humanos. É também o país mais militarizado do mundo. possui 25 milhões de habitantes, com 1,2 milhões de soldados e 6 milhões de reservistas.

     Possui um programa nuclear que teve início com o fim da URSS, pois foi a forma que o governo norte - coreano encontrou para garantir a sobrevivência do regime bem como dissuadir o governo estadunidense de uma possível ação para derrubar o governo. Em 2006 o pais fez seu primeiro teste bem sucedido com uma bomba atômica. Quatro outros testes foram feitos sendo o ultimo em setembro de 2016.

      Desde então o país vem sofrendo sanções por parte das potências ocidentais e da ONU. Algumas negociações muitas vezes complexas tem sido mantida com o governo norte - coreano como por exemplo o envio de petróleo e alimentos em troca do desligamento de reatores ou da abertura para inspeções internacionais. Todavia poucas vezes chegaram a um acordo.

      Até então o governo estadunidense vinha lidando de forma diplomática, propondo sanções para forçar o regime a desistir do seu programa nuclear, mas ao invés disso o governo de Kim Jong Un tem se mostrado ainda mais ameaçador.

      A atual crise se iniciou devido o descontentamento da comunidade internacional com as atividades militares norte - coreanas. Com a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA a tolerância com as provocações norte - coreanas ficou bem menor, ao ponto de Trump ameaçar  uma retaliação energética caso novos testes sejam feitos.

      A China, principal aliada dos norte - coreanos tenta resolver a situação na base da da diplomacia convencendo com os dois lados a não elevarem a tensão.

      Como se sabe, o referido programa nuclear já foi estopim para outras crises no passado e algumas delas bem agudas. Exatamente por isso espera-se que a atual questão não passe apenas da troca de acusações entre seus participantes.

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Carlos C.
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Carlos C.
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Graduação: Geografia (Universidade do Norte do Paraná (Unopar))
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