Contadores sempre foram vistos como guardiões dos números: diligentes, precisos e comprometidos com a integridade das informações. O que é bom. Mas também carregam estereótipos, profissionais fechados, sem integração à estratégia e distantes das decisões de negócio.
Enquanto isso, novos papéis ganharam protagonismo, como controllers e profissionais de FP&A. Curiosamente, ambas têm a contabilidade como base, somada a finanças, estratégia e análise de dados, por exemplo, dando um bom caldo para entregas mais completas.
E aí surgem as perguntas:
Resolva exercícios e atividades acadêmicas
- Esses papéis poderiam ter sido ocupados naturalmente pelos contadores?
- Perdemos o protagonismo?
- Ou abraçamos a estes papéis, apenas com outros nomes para fugir do estigmatizado título de “contador”?
O cenário atual, impulsionado por normas como o IFRS S1 e S2 e pela demanda por relatórios de sustentabilidade, as próprias inovações trazidas pela IFRS 18 e outras revisões, além da tão falada reforma tributária, abrem uma janela excepcional para reposicionamento. Principalmente em época de tecnologias que "salvam" tempo operacional.
Contadores que ampliarem competências, comunicando seu valor estratégico e ocupando espaços de decisão poderão não só resgatar sua imagem, mas redefinir o que significa ser contador no século XXI.
E você, o que acha? O futuro desses papéis ainda é nosso?