Boa alimentação e Atividade física são aliados.
em 19 de Maio de 2019
O profissional deverá fazer um histórico primeiramente de saúde (inclusive aqui para os mais qualificados podem entrar a avaliação de exames de médicos – não a solicitação -), esportivo, condições fisiológicas, patologias familiares, objetivos, hábitos diários etc. É no momento da anamnese que se traça um primeiro rumo e um primeiro conhecimento entre o profissional e o cliente/aluno ou entre o preparador e atleta.
A Avaliação física muitas vezes é negligenciada em muitas academias e, mesmo na maioria onde é feita, a mesma ocorre de maneira um tanto quanto inadequada. Para a maioria que já se matriculou em uma academia, sabe do que estou falando. Alguns testezinhos de flexibilidade, um exame mixuruca na esteira, algumas aferições de PA (e freqüência cardíaca em alguns casos), algumas perguntinhas, aferição de peso e altura, aferição de medidas (isto é, quando há)… E dificilmente passa disso. Normalmente não vemos avaliações importantes, por exemplo, do percentual de gordura, do volume hídrico, etc. Aliás, pra que isso se a maioria das academias está pouco ligando para o aluno após a realização de sua matrícula?
Os objetivos devem prevalecer não do educador físico ou do preparador físico (ao menos que essa tarefa lhe seja designada por seu cliente ou atleta), mas sim, pelo próprio praticante, cliente ou atleta daquela modalidade. Ele deve se sentir bem na frente do espelho e é ele que deve saber o quanto quer fazer por isso. Obviamente, podemos ter um belo auxílio de um bom profissional propondo algumas coisas para melhoria e otimização dos resultados. Entretanto, impor um objetivo JAMAIS é o caminho correto.
Vemos em muitas academias, por exemplo, indivíduos que querem um ganho de massa muscular considerável, porém desconhecem as metodologias de treinamento para tal e, acabam por cair na velha larica de alguns instrutores que insistem em seus métodos antiquados propondo séries incorretas para aquele fim, unicamente porque, acreditam que “seja melhor”. Fique atento! Você é dono de seu corpo!
Caso não haja conhecimento do praticante ou aluno, cabe ao profissional inserir os primeiros métodos de acordo com o que ele acha coerente para atingir o objetivo proposto por seu cliente. Esses métodos envolvem desde o tipo de treino, até as técnicas utilizadas, as formas de execução, a visão de progresso, a proposição de objetivos e tempos para atingir tais, a freqüência entre as sessões de treino etc. Um bom profissional aqui é mais do que essencial para minimizar a quantificação de possíveis erros durante as adaptações e durante o conhecimento de seu cliente.
Aqui não cabe ao educador físico ou tampouco ao “personal trainer” propor absolutamente nada! Nem dietas, nem hidratação, nem suplementação nem nada do gênero, ao menos que ela possua os devidos direitos para tal. Propor inadequadamente é antiético e acima de tudo querer ultrapassar uma barreira proposta por outra disciplina.
Conclusão:
Diretrizes são importantes para nos guiarmos quando iniciamos nossos planejamentos em algum novo aspecto. Com a musculação, obviamente, não poderia ser diferente. Portanto, procure sempre estar atento aos passos iniciais e nunca pule nenhum deles.
Bons treinos!