A Estatística como Arma de Defesa em Guerras
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Por: Helio T.
25 de Janeiro de 2018

A Estatística como Arma de Defesa em Guerras

O advento da Estatística consolida-se como uma poderosa aplicação da matemática após a Segunda Guerra Mundial.

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As guerras deixam para aqueles que sobrevivem a ela marcas dolorosas que vêm juntas do crescimento científico e tecnológico. Assim foi nos primórdios, onde as lutas levaram o homem a desenvolver objetos baseados na cunha, como o machado, ou quando Arquimedes contribuiu para os esforços de guerra de seu soberano, aplicando seu conhecimento matemático à construção de catapultas e outras ferramentas mortíferas.

Modernamente, como consequência direta dos conflitos armados do século XX, temos o florescimento da computação, o surgimento de novos campos do conhecimento como a pesquisa operacional, além do respaldo, engrandecimento e aprofundamento de áreas já conhecidas como a estatística. Tendo em vista o sucesso do uso de tais ferramentas nas batalhas, intendência e espionagem, ficou claro que as mesmas técnicas poderiam ser aplicadas nas ciências, na indústria e nos negócios.

Com tudo isso, a estatística inferencial tornou-se o instrumento fundamental para a tomada de decisões, provenientes de quaisquer situações onde exista incerteza. Hoje, a maioria dos cursos de graduação oferece aos estudantes em seus currículos uma ou duas cadeiras de estatística, e até mesmo em cursos onde a matemática sempre foi considerada dispensável, como o Direito, existem aplicações visando o embasamento das informações que darão suporte a decisão do júri.

Segundo o economista chefe da Google, Hal Varian, numa entrevista de janeiro de 2009, a estatística será o trabalho mais sedutor dos próximos dez anos. Ele diz que a capacidade de levantar dados, de sermos capazes de compreendê-los, processá-los e visualizá-los, será uma habilidade importantíssima nas próximas décadas, inclusive na educação de crianças e jovens, numa época em que realmente temos dados livres e onipresentes.

Em diversas áreas da ciência onde aparentemente o determinismo deveria prevalecer, os cientistas cada vez mais se deparam, dia-dia, com a aleatoriedade inerente aos processos naturais. Da biologia à história, passando pela engenharia e a sociologia, até chegar às fronteiras do universo das mais recentes descobertas astronômicas. Aonde o homem se defrontar com o imprevisível, lá estará a estatística como sua arma de defesa.

Helio T.
Helio T.
Rio de Janeiro / RJ
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Graduação: ESTATÍSTICA E CÁLCULOS (Escola Nacional de Ciências Estatísticas)
Estatística do Ensino Fundamental, Estatística - Testes de Hipóteses, Estatística - Distribuições De Probabilidade
Professor de Matemática, Cálculo, Estatística, Álgebra Linear

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