Escravidão indígena e africana
Por: Jeanne C.
01 de Maio de 2019

Escravidão indígena e africana

Características (Resumão)

História História Geral História do Brasil Ensino Fundamental Ensino Médio Vestibular ENEM Reforço Escolar Assuntos que mais caíram no Enem Escravidão no Brasil Preparação para o vestibular Idade Moderna História Moderna

A escravidão como conhecemos não existia entre os povos nativos da América do Sul. Guerreiros que eram capturados nas batalhas em geral seriam mortos em rituais relacionados com a guerra. A outra opção era que os 'prisioneiros' fossem absorvidos dentro da comunidade indígena.

No entanto, os nativos foram os primeiros a serem escravizados a partir do contato com os europeus. Os povos aliados aos portugueses, por exemplo, passaram a vender os prisioneiros de conflitos entre tribos para os recém-chegados, que pagavam em produtos, não em dinheiro.

Engenhos de cana-de-açúcar

A introdução das plantações de cana-de-açúcar, por volta de 1500, aumentou a demanda de escravos, não porque não se podiam usar trabalhadores contratados, mas porque a escravidão fazia parte de um sistema comercial que os portugueses participavam, comercializando pessoas e produtos na Ásia, na África e nas Américas.

Os escravizados africanos podiam ser adquiridos a um custo baixíssimo, por produtos como tecidos, miçangas, conchinhas (caurins), tapeçarias. Além do custo, os africanos já conheciam o conceito de escravidão, não conheciam bem o território e teriam dificuldade de fugir, e alguns já dominvam o trabalho no plantio da cana-de-açúcar, introduzido nas ilhas Canárias bem antes do que no Brasil. Mas os nativos continuaram a ser escravizados, principalmente quando o preço de escravos africanos estava alto.

Escravidão rural e urbana:

A sociedade rural tendia a ser estagnada. Já a sociedade urbana podia ter mais mobilidade. Essa diferença se refletia na vida dos escravizados. Haviam mais chances de se conseguir alforrias vivendo na cidade. Nas áreas urbanas, escravos que viviam 'sobre si', isto é, moravam longe dos senhores, geralmente trabalhavam durante a semana e tinham de levar uma parte do lucro para seus donos. Nada os impedia, portanto, de tentar fazer trabalhos extras e juntar uma soma para a alforria. Esses escravos também se associavam com outros, estabeleciam família, festejam e aprendiam ofícios sem estar necessariamente sob supervisão.

Hierarquias dentro da escravidão:

Uma forte noção de respeito à hierarquia faz parte de todas as sociedades escravistas. Não é de admirar, portanto, que, entre os escravizados houvessem hierarquias. Isso podia ser incentivado pelos senhores, como forma de manter os escravos em ordem, já que o bom comportamento podia resultar em 'benefícios'.

 

Cor e tipo de trabalho contavam. Os criolos, escravos nascidos no Brasil de pais africanos, ou pretos, tinham vantagens. Falavam a língua dos senhores eram considerados mais espertos. Mestiços, pardos e mulatos, muitos com pais brancos, estavam acima dos negros em geral na escala social. Tinham ordens religiosas e milicianas próprias, separadas das ordens dos pretos.

 

Escravos domésticos eram os que mais compartilhavam do dia a dia dos senhores e podiam receber mais favores, mas também estavam sob mais vigilância do que os que trabalhavam no campo das fazendas ou dos que viviam 'sobre si' nas cidades.

 

 

R$ 50 / h
Jeanne C.
São João de Meriti / RJ
Jeanne C.
Horas de aulas particulares ministradas 9 horas de aula
Identidade verificada
  • CPF verificado
  • E-mail verificado
1ª hora grátis
Graduação: Letras - Inglês (Licenciatura) (Unicesumar)
Inglês para iniciantes. Aulas personalizadas. Preparação para enem, vestibulares e pet - cambridge.
Cadastre-se ou faça o login para comentar nessa publicação.

Confira artigos similares

Confira mais artigos sobre educação

+ ver todos os artigos

Encontre um professor particular

Busque, encontre e converse gratuitamente com professores particulares de todo o Brasil