A ALIMENTAÇÃO COMPLENTAR DE FORMA SEGURA EM BEBÊS

Autor(es): Karla Maria Linahres Pires da Silva e Colaboradores

A alimentação complementar pode ser definida como qualquer substância seja ela sólida, semissólida ou líquida ofertada a lactentes por volta de seis meses de vida, nessa fase o aleitamento materno deixa de suprir os deleites da criança, com isso tem-se a necessidade de introduzir este método não para substituir, mas para auxiliar a formação infantil. É importante saber que a quantidade de alimentos é em pequenas porções e aumenta gradativamente, a consistência também é modificada ao longo dos meses, ciente que por volta dos seis meses a criança já tem desenvolvido reflexos de deglutição, desenvolvido os primeiros dentes que a possibilita independência. 

A alimentação artificial é condenada por alguns por ser vista como indutora do desmame precoce, uma informação errônea dos profissionais faz as mães substituírem o leite materno antecipadamente. A transição alimentar apropriada é essencial na nova etapa da criança e para o seu desenvolvimento físico e imunológico, com o seu crescimento aumenta a demanda de alimentos complementares que ofertem energia, proteínas, vitaminas e minerais para satisfazer as novas exigências do organismo. A introdução da alimentação transicional é economicamente aceita e de fácil acessibilidade, proporciona uma diversidade nutricional, pelo menos três vezes ao dia caso ainda esteja em aleitamento materno. Uma ingestão inadequada acarreta problemas nutricionais ao bebê. Veio com o intuito de prevenir a morbimortalidade na infância, incluindo a desnutrição e o sobrepeso.

É primordial ter atenção sobre uma orientação adequada em relação à alimentação saudável e introdução de alimentos para o lactente, torna-se indispensável o engajamento de profissionais nas ações educativas e preventivas junto aos pais e familiares, e garantindo uma qualidade de vida para os lactantes, respeitando o apetite, a capacidade de mastigação e adaptação deles. É cabível oferecer uma alimentação equilibrada, variada em cores e estimular o consumo de frutas, verduras e legumes nas refeições. O profissional de saúde está diretamente ligado aos resultados percutidos de maneira eficaz ou ineficaz pois é ele que dará as devidas precauções e recomendações.

Referências:

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO BÁSICA. SAÚDE DA CRIANÇA: ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR/ MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE, DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Ministério da Saúde, Brasília, ed.2.  2015.

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PROFILE OF BREASTFEEDING AND COMPLEMENTARY FEEDING IN CHILDREN UNDER TWO YEARS OLD ATTENDED IN A REFERRAL CENTER IN THE CITY OF JUIZ DE FORA, MG. Rev. APS, p. 67 - 76.jan- mar. 2016.