Estratégias Metacognitivas
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Por: Kilton F.
23 de Janeiro de 2025

Estratégias Metacognitivas

Aquisição de Vocabulário em Inglês por Adolescentes Brasileiros

Inglês Conversação Básico Gramática Intermediário Ensino Fundamental Tradução Ensino Médio Avançado Adolescentes Vestibular TOEFL Negócios Viagens e Turismo IELTS Concurso

1. Introdução
O domínio de vocabulário em inglês é essencial para a compreensão de textos e para a comunicação oral. Em muitos contextos de ensino no Brasil, adolescentes enfrentam dificuldades nessa etapa. As estratégias metacognitivas podem ajudar a lidar com esse desafio. Elas incluem planejamento, monitoramento e avaliação da própria aprendizagem. Essas práticas levam o estudante a refletir sobre o que aprende e como aprende.

2. Fundamentação Teórica
Pesquisas em aquisição de segunda língua mostram que aprender vocabulário depende de exposição frequente e uso ativo das novas palavras. No caso de adolescentes brasileiros, fatores como motivação, tempo de estudo e método de ensino são relevantes. Estratégias metacognitivas são processos mentais que organizam e controlam o aprendizado.

  • Planejamento: O aluno define metas e seleciona recursos de estudo, por exemplo, anotar palavras desconhecidas de textos curtos ou de filmes com legendas.
  • Monitoramento: O aluno verifica o entendimento durante e após as atividades, usando questionários de autoavaliação ou realizando pequenos testes.
  • Avaliação: O aluno reflete sobre o que funcionou e o que precisa ser ajustado, analisando se as metas foram cumpridas.

3. Metodologia
O estudo foi feito em uma escola de ensino médio, com três turmas de adolescentes entre 14 e 16 anos. Participaram 60 alunos, divididos em dois grupos:

  1. Grupo A (Controle): Não recebeu instrução adicional em estratégias metacognitivas.
  2. Grupo B (Experimental): Recebeu cinco sessões de treinamento em planejamento, monitoramento e avaliação do aprendizado.

Cada grupo trabalhou com um conjunto de 50 palavras em inglês selecionadas de temas comuns no cotidiano adolescente (esportes, séries de TV, redes sociais, entre outros). A coleta de dados incluiu:

  • Testes escritos de vocabulário no início e ao final de oito semanas.
  • Questionários de autoavaliação sobre uso de estratégias.
  • Observações em sala, para notar a participação dos alunos em atividades orais.

4. Exemplos de Atividades Fáceis de Aplicar

  • Leitura de textos curtos: Os alunos sublinhavam palavras desconhecidas e faziam anotações sobre significados prováveis. Em seguida, confirmavam essas hipóteses com o professor ou com dicionários.
  • Sessões de escuta: Ouviam diálogos simples em inglês, pausavam a gravação e registravam o vocabulário que não compreendiam. Depois, faziam uma revisão em grupo.
  • Uso de aplicativos gratuitos: Eles faziam listas de palavras e criavam pequenos questionários com perguntas de múltipla escolha. Tudo era compartilhado em grupos de estudo informais.

5. Resultados
Depois de oito semanas, o Grupo B apresentou crescimento maior no teste de vocabulário. Eles se lembraram de mais palavras e usaram termos novos com mais confiança em atividades orais. Nos questionários de autoavaliação, relataram praticar planejamento e monitoramento de forma regular. Já o Grupo A mostrou avanços, mas de forma menos significativa. Alguns estudantes do Grupo A também disseram não saber por onde começar a organizar seus estudos fora da sala de aula.

6. Discussão
A diferença de desempenho sugere que o treinamento em estratégias metacognitivas ajuda na organização mental do estudo. O Grupo B mostrou capacidade de refletir sobre o processo de aprendizagem e corrigir eventuais dificuldades. Essa prática, aliada a exercícios práticos, formou uma rotina de estudo mais consciente. Assim, o aluno não fica só memorizando palavras, mas entende melhor como integrá-las ao seu vocabulário ativo.

7. Conclusão
O uso de estratégias metacognitivas parece favorecer a aquisição de vocabulário em inglês por adolescentes brasileiros. Planejamento, monitoramento e avaliação criam hábitos de estudo mais autônomos e eficientes. Esses achados indicam que investir em treinamento direcionado para tais estratégias vale a pena para aprimorar o aprendizado de línguas. Recomenda-se ampliar o tempo de intervenção em pesquisas futuras e incluir diferentes faixas etárias, para verificar se os benefícios se mantêm em outros contextos.

Referências (exemplo)

  • O’Malley, J. M., & Chamot, A. U. (1990). Learning Strategies in Second Language Acquisition. Cambridge University Press.
  • Oxford, R. L. (1990). Language Learning Strategies: What Every Teacher Should Know. Heinle & Heinle.
  • Ellis, R. (2015). Understanding Second Language Acquisition. Oxford University Press.

 

Kilton F.
Kilton F.
São Paulo / SP
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Graduação: Social Media Marketing (Ensign College)
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