De olho no vestibular da UNEB:
Foto de Larissa J.
Por: Larissa J.
04 de Janeiro de 2021

De olho no vestibular da UNEB:

Evolução do Mundo do Trabalho: avanço ou retrocesso?

Redação Vestibular ENEM Redação Ensino Médio Geral

Evolução do Mundo do Trabalho: avanço ou retrocesso?

Seria errado dizer que nos perdemos na nossa tentativa de avanço? Que desejamos ir tão longe a ponto de não irmos a lugar algum? Esquecemos o que realmente somos e passamos a brincar com nós mesmos, manipular o próximo e não cultivamos nossos valores. Retrocedemos no nosso próprio avanço. Passamos por cima de quem for e se preciso for para alcançarmos o desejo do “eu”. Evoluímos pra nada, só lemos a enciclopédia do egoísmo, da ganância e exploração. Vivemos para explorar o “menor”, pois precisamos dele para atingir nossas metas pessoais e profissionais.

Metas que para serem almejadas, requer trabalho e quem pode pagar paga. Paga pouco, mas paga, paga ao trabalhador aquilo que o próprio nem vale, não vale no sentido de força de trabalho, pois o homem sobrevive vendendo sua força de trabalho. Quanto vale cada um de nós? Partindo dessa perspectiva, o que verdadeiramente somos no mundo? A atual configuração do mundo ilustra o sofrimento do trabalhador, a ameaça constante do desemprego, a desvalorização da mão de obra, os efeitos da globalização devastadora, o modo como a mesma foca na alta produtividade, custe o que custar, o capitalismo severo, delimitando quem nasceu para enriquecer. Trabalhadores enfrentam os dilemas das condições impostas a eles, lutam pelos seus direitos e vivem a escuridão do retrocesso no mundo do trabalho. As empresas brasileiras têm adotado o modelo de contratação do trabalho sem vínculo empregatício, facilitando a exploração da mão de obra e desmerecendo o indivíduo moralmente e profissionalmente e reduzindo os direitos trabalhistas.

Se a evolução que tanto quer nos vender é a substituição do homem por máquinas, concluímos que o mundo definitivamente não tem jeito e muito menos conceito. O avanço só ocorrerá quando deixarem nossas vozes mostrarem aquilo que realmente é a verdade, cabe a nós agirmos e não aceitarmos as crueldades das empresas, da globalização, para que possamos ter direitos reais.

Por Larissa Sousa.

Confira artigos similares

Aprenda sobre qualquer assunto