Estagnei na nota da redação: o quê fazer?
em 10 de Novembro de 2020
“Redação”, “dissertação-argumentativa”, “dissertação”, “texto argumentativo”; todas essas expressões são usadas para se referir ao gênero textual comumente estudado por estudantes vestibulandos e de concursos públicos. No entanto, essas palavras não significam necessariamente a mesma coisa, sabia?
Antes de falar sobre a dissertação-argumentativa, é importante explicar algo: os gêneros textuais!
Para Bakhtin, um estudioso russo do século XX, um gênero pode ser entendido como as características em comum que os textos apresentam em relação ao conteúdo, à linguagem e à sua estrutura. Além disso, para o filósofo da linguagem, os gêneros estão diretamente relacionados às necessidades comunicativas (orais e textuais) do ser humano e à complexidade das suas relações, por isso temos tantos gêneros textuais diferentes. Para ilustrar melhor, vou citar alguns exemplos:
Assim, segundo Bakhtin, é possível dizer que para definir um gênero textual, devemos identificar três elementos:
Tendo em mente a dissertação-argumentativa, podemos dizer que a estrutura é: introdução, desenvolvimento, conclusão, defesa da tese e texto em prosa. O estilo, por sua vez, é a linguagem; devemos usar a norma culta do Português, de acordo com a gramática normativa, além disso, devemos argumentar de forma lógica e escrever com coerência e coesão. Por fim, o conteúdo temático, que geralmente nas dissertações-argumentativas diz respeito a algum problema social, cultural, econômico, político, filosófico...
Viu? Já começamos a identificar como funciona a dissertação-argumentativa! (Uhuuuu!)
Foi fácil, né?!
Agora, se te perguntarem o que é uma dissertação-argumentativa, você sabe o que responder, e ainda vai deixar todos impressionados!
Até o próximo post, galera! <3