
Dicas redação do Enem

em 21 de Novembro de 2021
Desde a Antiguidade, doenças assolam comunidades e até países inteiros. Elas fazem parte da história e até interferiram em grandes conflitos, como na Guerra do Peloponeso na Grécia Antiga, na decadência do Império Romano, na colonização da América e até na Primeira Guerra Mundial.
As epidemias são caracterizadas pelo aumento do número de casos de uma doença transmissível acima da média em uma região ou país. Ao se espalhar e atingir outros países e continentes, o surto se transforma em uma pandemia. Fatores como a falta de vacinação, saneamento básico e informação fazem com que essas enfermidades se espalhem ainda mais.
Se você está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), saiba que a prova costuma cobrar conhecimentos sobre as principais epidemias do mundo, suas formas de contágio e prevenção.
Varíola
Os egípcios da Antiguidade foram os primeiros a sofrerem com essa infecção altamente transmissível que matou milhares de pessoas desde então. A doença também estaria relacionada à decadência do Império Romano. Até os espanhóis ao colonizar as terras indígenas nas Américas utilizaram a doença trazidas com eles como forma de dominação dos nativos.
A primeira vacina desenvolvida no mundo foi contra a Varíola, em 1796, pelo médico britânico Edward Jenner. Hoje, a doença é considerada erradicada no mundo desde a década de 1980.
Gripe Espanhola
A Gripe Espanhola é considerada a mãe das pandemias. Ela começou com soldados dos Estados Unidos no fim da Primeira Guerra Mundial e logo desembarcou na Europa junto com os soldados e se espalhou pelo mundo. Foram cerca de 100 milhões de vítimas entre 1918 e 1919, principalmente por conta da guerra de colocava milhares de soldados e civis em condições insalubres. No Brasil, até o presidente da época, Rodrigues Alves, faleceu em decorrência da gripe. Seu vírus, o influenza H1N1, é o mesmo que voltou a aterrorizar o mundo em 2009.
Peste Negra
A Peste Bubônica apavorou a Europa no século XVI e matou entre 80 a 200 milhões de pessoas, sendo uma das mais graves pandemias da história da humanidade. A doença é transmitida pelas pulgas dos ratos, como não havia condições de higiene e saneamento rápido, a bactéria se espalhou rapidamente pela Europa, dizimando um terço da população de lá. Até hoje, a bactéria ainda atinge alguns países.
Tuberculose
A Tuberculose é outro desafio à saúde pública brasileira e atinge mais a população pobre e excluída socialmente. Todos os anos, são cerca de 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes em decorrência da doença, de acordo com o Ministério da saúde. A doença ataca principalmente os pulmões, é transmitida pelo ar e pode ficar anos incubada. Segundo a Organização Mundial da Saúde, um terço da população mundial esteja infectada com a bactéria, incluindo os casos em que a doença não se desenvolve. A doença tem cura e sua prevenção é feita pela vacina BCG.
Malária
A Malária é outra doença transmitida pelo mosquito Anopheles e pode matar se não tratada com rapidez. Em 2010, a Organização Mundial da Saúde estima que mais de 219 milhões de pessoas contraíram a doença e 600 mil deles morreram.
Hoje, mais de metade dos países do mundo já erradicaram a doença, mas outros ainda sofrem com suas consequências, a maioria no continente africano. No Brasil, o número de casos caiu 38% em 2019, 99% dos casos da doença estão na região da Amazônia Legal. Ainda não há vacinas contra a Malária, a erradicação do mosquito e medicação para viajantes de áreas de risco são as formas de prevenção.
Ebola
A Ebola é uma febre hemorrágica altamente transmissível e que mata cerca de 90% de seus infectados. Seu vírus é transmitido por animais encontrados, principalmente, no continente africano, como chimpanzés, gorilas, morcegos e antílopes. Desde 1976, a doença surge de tempos em tempos em diversos países, deixando muitos mortos. O contágio acontece pelo contato com sangue ou fluído corporais de pessoas e animais infectados, até mesmo mortos.
Por enquanto, as vacinas contra a doença ainda são experimentais. Em 2014, o ebola vitimou mais de 11 mil pessoas nos países da África Ocidental. Hoje a região passa de novo pela epidemia, que já deixou mais de 2 mil vítimas só na República Democrática do Congo.
Dengue
A Dengue é uma das epidemias mais graves e persistentes no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 599,5% dos casos em relação ao ano passado. Ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e sua prevenção consiste em não deixar água parada, evitando a reprodução do transmissor.
Recentemente, outras duas doenças vindas do Aedes também preocupam: os vírus Zika vírus e Chikungunya. Ao atingir mulheres grávidas, o Zika vírus também causou o nascimento de milhares de bebês com microcefalia no Brasil.
Aids
A pandemia que nasceu nos anos 1980 já matou mais de 25 milhões de pessoas nos últimos anos. O vírus da “síndrome da imunodeficiência adquirida” (HIV) era conhecido como uma doença relacionada a homens homossexuais, mas depois começou a atingir todos os públicos.
Sua transmissão acontece por contato com sangue e fluídos corporais da pessoa infectada, principalmente por sexo desprotegido, transfusão de sangue ou da mãe para o bebê durante a gravidez.
A Aids não tem cura , mas tem tratamento. Com campanhas de prevenção e mais pessoas utilizando camisinha, a transmissão vêm diminuindo no mundo todo. Entretanto, no Brasil o cenário é mais grave. Segundo o Ministro da Saúde, nos últimos 10 anos, o número de infecções entre pessoas de 15 a 24 anos no Brasil saltou 700%.
H1N1
O vírus da H1N1, também conhecida como gripe A ou Gripe Suína, foi a primeira pandemia do século XXI. O surto começou em 2009 no México e logo se espalhou pelo mundo. No Brasil foram 600 vítimas só em agosto daquele ano, liderando o número de mortes pela doença no mundo todo. O vírus é altamente contagioso, assim como a Gripe Espanhola e se espalha pelo ar, através das gotículas de saliva.
Hoje, uma das formas de prevenção, além da higiene, é a vacina, disponibilizada pelo governo brasileiro aos grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas e doentes crônicos.
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Professora: Luana K.