Não tenha medo da música
Por: Marcelo C.
04 de Abril de 2023

Não tenha medo da música

Não se trata somente de melhorar a pronúncia, mas até de aprender regência.

Inglês Pronúncia Básico Avançado Intermediário Todos os níveis Regência Regência Nominal Regência Verbal Aula Música

Na última terça-feira, rolou essa...

A aula era sobre o ensino das preposições em língua inglesa. O que em português é uma coisa, na língua inglesa pode ser outra completamente diferente.

Apesar de tudo bem explicado pelo(a) professor(a) — a compreensão do(a) aluno(a) também é fundamental — fica sempre aquela pergunta: será que os nativos ultilizam isso na hora que eles falam?!

Vão por mim: sim!

Ao longo das aulas, duas canções mais específicas para se ter melhor vocabulário e ótimo entendimento de boa utilização comum e corriqueira das preposições na língua inglesa: Killing an Araba, do The Cure; e Kiss on My List, do Daryl Hall & John Oates.

Com isso, acabamos, eu e o aluno, indo parar em outros estilos musicais como o Blues, por exemplo.

Tudo bem que a sessão é curta, somente 60 minutos. Só que com a utilização de canções para sustentar a gramática — o que está sendo ensinado, também — a gente nem vê o tempo passar.

A preparação de aula, nesse caso, depende de duas circunstâncias meio cruciais para que a utilização de música na sala de aula tenha algum bom acolhimento por parte das alunas alunos. O primeiro tem a ver com o quanto a(o) professora(o) curte todos os estilos musicas — de verdade! — porque isso atende tanto ao gosto diversificado na sala de aula quanto ao tempo que o(a) professor(a) tem de ocupar ouvindo todas as formas de música.

O segundo aspecto teria mais a ver com esse tempo de exposição até as letras das canções entrarem na cabeça. Isso é um tanto importante porque, sem isso, não tem como o(a) professor(a), na sala de aula, lembrar da música que pode ser executada para ilustrar o ponto gramatical que o grupo trabalha naquele instante.

No caso da preposição at, o Killing an Araba, do The Cure — baseado no primeiro trecho do romance literário de Albert Camus, O Estrangeiro — pode servir para se entender as sutilezas entre at on quando o assunto for uma praia, por exemplo. No caso de Kiss on My List, da dupla Daryl Hall & John Oates, como o próprio título indica, a parada a ser resolvida é a preposição on, além de outras situações de regência como "(...) When they insist ON knowing my bliss (...)".

O mesmo vale para o sucesso do grupo Chicago, com Street Player, se o desafio é dar exemplo através da música de preposições como into ("(...) street sounds fall INTO my mind (...)"). Nesse caso, um plus: você pode ir na versão original, dos anos 1970, como você pode pegar excelentes versões como a do Dimitri From Paris, com sua versão Super Disco, disponível em tudo quanto é streaming de áudio.

A preparação dessas aulas se tornam bastante exigentes porque força a(o) professora(o) a boas horas com o fone de ouvido, além de uma garimpagem perto da monumental. Contudo, vão por mim: de salas de aula, grupos e até alunos(as) particulares, mas ainda está para nascer quem não goste.

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Marcelo C.
Santos / SP
Marcelo C.
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Graduação: Letras Português/Inglês (Universidade Católica de Santos)
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