Na cromatografia em camada delgada (CCD), assim como na cromatografia em papel, a separação de compostos, como os ácidos aminados, ocorre com base nas interações entre as substâncias da amostra e a fase estacionária e a fase móvel. A sílica é uma fase estacionária polar, enquanto a fase móvel usada (uma mistura de água, ácido acético e butanol) pode variar em polaridade dependendo da composição.
Lysina: A lisina é um aminoácido polar, mas não tão polar quanto a arginina. Portanto, ela tende a interagir de maneira moderada com a sílica, sendo retida, mas não em excesso. Em uma coluna de sílica, a lisina provavelmente eluirá após o ácido glutâmico, mas antes da arginina.
Ácido Glutâmico: O ácido glutâmico é um aminoácido polar que possui um grupo carboxila adicional. Isso aumenta sua polaridade em comparação com a lisina. Assim, ele interage fortemente com a fase estacionária (sílica) e tende a ser retido por mais tempo do que a lisina. Geralmente, o ácido glutâmico eluirá após a lisina.
Arginina: A arginina é o aminoácido mais polar dos três, devido à sua cadeia lateral que contém um grupo guanidino, que interage fortemente com a fase estacionária polar. Essa forte interação faz com que a arginina seja retida na fase estacionária por mais tempo e, consequentemente, elua por último.
Em um experimento de CCD utilizando sílica como fase estacionária, a ordem de eluição dos aminoácidos a partir da fase estacionária seria:
Portanto, a polaridade relativa e as interações entre os aminoácidos e a fase estacionária são fundamentais para determinar a ordem de eluição na cromatografia em camada delgada, seguindo a lógica de que os compostos menos polares eluirão primeiro, enquanto os mais polares serão retenidos na fase estacionária por mais tempo.