Os tornados se formam a partir de tempestades severas, especialmente em condições atmosféricas específicas. O processo de formação de um tornado geralmente envolve os seguintes passos:
Condições Meteorológicas Favoráveis: A formação de tornados geralmente ocorre em regiões onde há ar quente e úmido na superfície e ar frio e seco em camadas superiores da atmosfera. Essa combinação cria instabilidade.
Desencadeamento de Tempestade: Uma frente fria ou uma perturbação pode iniciar a convecção, levando à formação de nuvens cumulonimbus, que são responsáveis por tempestades.
Cisalhamento do Vento: O cisalhamento do vento é a variação da velocidade e direção do vento em diferentes altitudes. Esse fator é crucial, pois cria uma rotação horizontal na atmosfera.
Formação de uma Supercélula: Muitas vezes, um tornado se forma dentro de uma supercélula, que é uma tempestade de fortes ventos com uma corrente ascendente organizada e rotação. Essa rotação é o que leva à formação do mesociclone, uma área de baixa pressão que pode dar origem a um tornado.
Desenvolvimento do Tornado: Se as condições forem favoráveis e o mesociclone continuar a se intensificar, uma coluna de ar em rotação pode se estender da base da nuvem até o solo, formando o tornado.
Toque do Solo: O tornado é considerado completo quando a nuvem de tempestade se conecta com o solo, criando um funil visível.
Dissipação: Finalmente, a maioria dos tornados não dura muito tempo. Eles podem dissipar rapidamente quando as condições que os sustentam mudam, como a perda de umidade ou o enfraquecimento do mesociclone.
Os tornados variam amplamente em tamanho, forma e intensidade, e são classificados na Escala de Fujita (EF), que vai de EF0 (menos intenso) a EF5 (mais intenso).