DDT é a sigla para diclorodifeniltricloroetano, que é um pesticida organoclorado sintetizado pela primeira vez no final do século XIX, mas que se tornou amplamente conhecido e utilizado a partir da década de 1940. Inicialmente, o DDT foi celebrado por sua eficácia em controlar doenças transmitidas por insetos, como a malária e o tifo, além de ser usado na agricultura para proteger as culturas de pragas.
No entanto, com o tempo, surgiram preocupações sobre os impactos ambientais e na saúde humana associados ao uso do DDT. Ele é persistente no ambiente, acumulando-se na cadeia alimentar e afetando aves, mamíferos, e potencialmente humanos. Um efeito bem documentado foi o afinamento das cascas de ovos de aves de rapina, o que levou a um declínio nas populações dessas aves.
Devido a esses impactos negativos, o uso do DDT foi banido ou restrito em muitos países a partir dos anos 1970 e 1980. Ainda assim, em algumas áreas, especialmente em regiões tropicais onde a malária é endêmica, o DDT ainda é utilizado de forma controlada para combate ao vetor da doença. A Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, adotada em 2001, restringe o uso do DDT, incentivando o desenvolvimento de alternativas mais seguras para o controle de doenças transmitidas por insetos.
