Os planetas seguem órbitas elípticas devido à forma como a gravidade e o movimento orbital interagem. Aqui estão alguns dos principais motivos:
Gravitação Universal: A força gravitacional entre o Sol e um planeta é o que mantém o planeta em órbita. De acordo com a Lei da Gravitação Universal de Newton, essa força é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os dois corpos. Isso significa que, à medida que um planeta se afasta do Sol, a força gravitacional diminui, e sua velocidade orbital também muda.
Leis de Kepler: Johannes Kepler formulou três leis do movimento planetário que descrevem como os planetas se movem. A primeira lei afirma que as órbitas dos planetas são elipses, com o Sol localizado em um dos focos da elipse. As elipses são formas naturais que surgem em sistemas gravitacionais devido à conservação do momento angular e à natureza das forças atuantes.
Conservação do Momento Angular: Quando um corpo se move sob a influência de uma força central (como a gravidade do Sol), ele conserva seu momento angular. Essa conservação resulta em um movimento que pode ser descrito por órbitas elípticas e não circulares.
Perturbações Gravitacionais: Outros planetas e corpos celestes também influenciam as órbitas dos planetas através de suas forças gravitacionais, levando a pequenas variações nas órbitas que, em muitos casos, se afastam da forma circular.
Energia E Potencial Gravitacional: A forma elíptica das órbitas também está relacionada à energia cinética e potencial gravitacional dos planetas. As órbitas circulares requerem uma velocidade constante que não é facilmente mantida devido a variações na distância entre os planetas e o Sol.
Em resumo, a combinação das forças gravitacionais, a conservação do momento angular e a natureza das interações gravitacionais resultam em órbitas elípticas para os planetas, ao invés de órbitas perfeitamente circulares.