O espaço e avia é muito escassa para abrir essa discussão, deixo esse artigo como sugestão: A teoria histórico-cultural e a dialética inclusão/exclusão nas instituições de ensino | Linhas Críticas (unb.br)
A abordagem Histórico-Dialética é uma corrente teórica desenvolvida a partir do pensamento de Hegel e posteriormente adotada por Marx e Engels. Essa abordagem propõe que a história é movida por contradições internas que geram mudanças qualitativas no desenvolvimento da sociedade, e que a dinâmica social deve ser compreendida a partir da análise dessas contradições e da luta de classes.
A Teoria Histórico-Cultural, por sua vez, foi desenvolvida por Vygotsky e seus seguidores, e propõe que o desenvolvimento humano é fortemente influenciado pela cultura e pelas interações sociais. Segundo essa teoria, as habilidades e conhecimentos humanos são construídos coletivamente a partir das interações entre indivíduos e sua cultura.
Apesar de possuírem origens e objetivos diferentes, a abordagem Histórico-Dialética e a Teoria Histórico-Cultural possuem pontos de convergência. Ambas destacam a importância das relações sociais e do contexto histórico na compreensão do desenvolvimento humano, e enfatizam a importância da análise crítica da sociedade e da cultura para a compreensão dos problemas e das possibilidades de mudança. Além disso, ambas enfatizam a importância da ação coletiva e da luta por mudanças sociais em favor de uma sociedade mais justa e igualitária.
Bom dia!
A relação se dá pelo conceito do estudo sobre história de vida do homem em sociedade, ou seja, a cultura esta intrínseca ao mesmo.
Att, Luana Nunes.
O método histórico-dialético é uma alternativa metodológica que assinala a possibilidade de superação da dicotomia sujeito-objeto, indica a necessidade e a transformação do psiquismo humano pela mediação semiótica da cultura humana.
A teoria Histórico-Cultural compreende o homem não como objeto da história, mas como sujeito da história. Nessa perspectiva, a relação sujeito-objeto é interativa, à medida que não há primazia de um sobre o outro, pois o homem, em sua essência, é histórico e está sujeito à influência de seu contexto cultural.