Termodinâmica e Perpétuo Movimento

A inflexibilidade da segunda lei da termodinâmica se dá por tal estudo ser fenomenológico. Sendo assim, ela está passível de aplicação em qualquer outro ramo da física, sendo inclusive usada como validação de conceitos. O teorema de Carnot, dentro da segunda lei, afirma que para qualquer sistema mecânico físico, o rendimento depende da diferença de temperatura final e inicial. Sendo o rendimento máximo possivel, o da maquina ideal de carnot, que praticamente não existe. Admitindo como possível o caso do movimento perpétuo, o teorema é violado, pois para tal tipo de movimento, seu sistema deve ser auto-suficiente, em termos energéticos. Ora, para o problema, existe uma conversão absoluta de energia cinética em potencial, o que é impossível, pois seja qual for o arranjo, a haste deve ser rotacionada, vencendo assim as forças dissipativas do sistema. E assim, por menor que sejam as forças, sendo não nulas, o sistema nunca poderá ser auto-suficiente, pois de alguma forma dissipará energia em forma de calor. 

O fato de a força magnética não realizar trabalho, apenas mostra que ela não é capaz de realizar força sobre uma carga, portanto não é capaz de alterar sua velocidade. Ora, sendo assim, se há uma força contrária ao momento da carga, ie. o atrito da haste com o motor, a força magnética não será capaz de corrigir a aceleração oposta ao movimento dada pela força dissipativa e então a carga desascelerará continuamente até sua parada iminente.