Química é indispensável
em 30 de Maio de 2020
Svante August Arrhenius (1859-1927) foi um famoso físico, matemático e químico sueco, ganhador do prêmio Nobel de Química em 1903 por sua teoria da dissociação eletrolítica. Em 1876, ingressou na Universidade de Uppsala, na Suécia, para estudar matemática, Química e física. Com os resultados de sua tese de doutorado (1884), Arrhenius concluiu que os eletrólitos, quando dissolvidos em água, tornam-se em graus variados, divididos ou dissociados em íons positivos (cátions) e negativos (ânions) eletricamente opostos. O grau em que essa dissociação ocorria dependia, acima de tudo, da natureza da substância e de sua concentração na solução. Essa conclusão deu origem à teoria da dissociação eletrolítica. Arrhenius provou a influência da dissociação eletrolítica na pressão osmótica, a diminuição do ponto de congelamento e o aumento do ponto de ebulição das soluções contendo eletrólitos. A importância da teoria da dissociação eletrolítica é hoje universalmente reconhecida, mesmo que certas modificações tenham sido necessárias. Svante também publicou livros, criou a expressão "efeito estufa" e formulou uma teoria sobre as caudas dos cometas com fundamento na pressão de radiação. (Fonte: Nobel Lectures, Chemistry 1901-1921, Elsevier Publishing Company, Amsterdam, 1966).