O empreendimento na ação econômica
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Por: Rodrigo F.
09 de Junho de 2020

O empreendimento na ação econômica

Cognitividade e normatividade na ciência econômica com desdobramentos no campo de atuação.

Economia

Nas ciências em geral, pela academia, lá no início começamos a falar da origem da palavra que é significante para o universo de conhecimento ao qual embarcamos. A origem que traz significado para o pensamento que teremos engajado ao longo da profissão. Da mesma maneira, as disciplinas também são assim. Por exemplo, se falamos de economia política, ao compreendermos que se trata da relação de proporção de remuneração dos fatores e de expedientes de produção a que falamos, também poderemos compreender que essas variáveis podem ser ajustadas. Um desdobramento desse exemplo, um novo exemplo, é a produção de serviços que diferentemente de uma produção material tem um tempo contido naquilo que vem a ser ofertado, e sendo um empreendedor alguém que lida com essas variáveis, poderá observar como isso se apresenta aos consumidores e diante da concorrência.

Agora, sobre o que vêm a ser ação econômica. Para a maior parte dos economistas talvez esse é um termo um tanto quanto desconhecido, possivelmente. Isso porque se trata de um termo advindo da sociologia econômica e também é abordado na economia institucional, as quais são escolas que têm seu desenvolvimento mais recente e um papel secundário nos currículos tradicionais. Sendo assim esse termo se referem a atribuição de funções para as quais podemos exprimir um resultado econômico. E normalmente diz respeito à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços. Porém também podemos acrescentar: mudança, transformação, inovação, aprendizado, aprimoramento, organização. A própria instituição pode ser uma atribuição econômica e se falarmos das relações sociais, também são em algum ponto, mesmo que se parta de uma economia de dádivas, ou até sistemas pessoais, familiares, associativos, políticas patronais ou organizações colaborativas e solidárias com fins específicos.

Estas dimensões têm desdobramentos no campo científico e na área profissional. Primeiro porque os campos do conhecimento ao qual lidamos partem de atribuições onde a definição é geralmente definida subjetivamente. Temos enquadramentos em valores e atitudes, bem como sentimentos públicos que significam a normatividade como a economia é apresentada. Ao passo que também podemos exprimir o conteúdo da análise e descrição dos fatos em relações de causa e efeito que originam programas (aqui significa também a mentalidade) ao qual se expõem os atores ou agentes econômicos bem como os paradigmas que ensejam escolas de pensamento ou que direcionam algum desenvolvimento com abordagem pelo seu próprio campo, como por exemplo o que é hegemônico ou alternativo, ortodoxo ou heterodoxo. Assim sendo, a ação também no campo profissional reflete o tempo que marca a atuação nas múltiplas áreas e as racionalidades têm motivações bem definidas, sendo que pode mesmo vir a ser por aquilo em que se é imerso. Esse é um ponto da sociologia econômica ao propor o cenário imersivo, ou o qual nos enraizamos e vida tem significado e coesão com sentimentos pessoais.

Referências:

Capella, A.C.N. (2016). Um estudo sobre o conceito de empreendedor de políticas públicas: Ideias, Interesses e Mudanças. Cadernos EBAPE.BR, 14 (edição especial), 486-505. doi: 10.1590/1679-395117178.

Plein, C. (2010). Instituições e Enraizamento nos mercados da Agricultura Familiar. Revista Faz Ciência, 12 (15), 95-118.

 

 

Rodrigo F.
Rodrigo F.
Curitiba / PR
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Mestrado: Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável (PPGADRS) (Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS))
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