Animal, Vegetal e Mineral são uma forma de classificação estabelecida por Aristóteles. Trata-se da primeira iniciativa conhecida de se separar os seres em grupos. Esta classificação, entretanto, foi se tornando ineficaz a medida que mais e mais organismos foram sendo descobertos ao longo do tempo, sobretudo quando descobriu-se a existência de microrganismos.
Um princípio importante utilizado atualmente em classificação biológica, é que se utilize apenas o que o ser vivo apresenta como característica (dessa forma, não faz sentido falar mais no reino "Mineral", visto que ele representaria coisas não vivas, e não é, portanto, uma característica de ser vivo).
Então, com base em estudos morfológicos, surgem os cinco Reinos (Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae), propostos em 1959 por Whitaker.
Mais recentemente, com o desenvolvimento de estudos moleculares (com base na Genética), surge uma nova proposta, que se baseia em relações de parentesco entre os seres vivos: são os três grandes Domínios (Eukarya, Archea e Eubacteria). De modo geral, essa classificação atual agrupa Protista, Plantae, Animalia e Fungi em um mesmo grupo (Eukarya) e divide o antigo Reino Monera em dois Domínios (Archea e Eubacteria).
Portanto, a classificação em Animal, Vegetal e Mineral refere-se a uma antiga forma de se classificar os seres existentes (incluindo seres não-vivos), mas não é mais uma terminologia adotada pela Biologia Moderna.