Os linfócitos T que reconhecem o complexo peptídeo-MHC específico passam por diversas etapas até adquirirem a capacidade efetora. A ativação dos linfócitos T compreende duas etapas: 1º sinal – o reconhecimento inicial pelo TCR do complexo peptídeo-MHC, expresso na superfície da APC: 2º sinal – interação das moléculas co-estimuladoras, como B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86), expressas nas APC com CD28. Muitos dos novos agentes terapêuticos em desenvolvimento são baseados no conhecimento das vias co-estimulatórias. Baseado nisso, é importante afirmar:
A) Na artrite reumatoide, já foi aprovado o tratamento com a molécula CD28 que tem a função de se ligar ao CTLA-4 a impedir a transformação das células.
B) Na artrite reumatoide, já foi aprovado o tratamento com a molécula CTLA-4 que tem a função de se ligar ao 87 e impedir a transformação das células T.
C) A administração da CD28 tem sido utilizada com eficácia no tratamento da psoríase, visto que essa molécula bloqueia a ativação de linfócitos T.
D) A administração de B7 tem sido utilizada com eficácia no tratamento da psoríase, visto que essa molécula bloqueia a ativação de linfócitos T.
E) Na artrite reumatoide, já foi aprovado o tratamento com a molécula CTLA-4 que tem a função de se ligar ao CD28 e impedir a transformação das células T naive em efetora.
Oi, Sonia.
A inibição do LT pode ser também obtida pela ligação de uma molécula competidora das moléculas coestimulatórias da família B7. Em determinadas condições, as APCs passam a expressar a molécula CTL-4 (CD152), que tem maior afinidade ao CD28 que as moléculas B7 (CD86 e CD80).
Logo, a resposta é letra E.
segue link com mais informações: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042010000600007&script=sci_arttext
espero ter ajudado e peço que avalie a resposta.