A senescência das plantas é um processo complexo que envolve a degradação de tecidos, o envelhecimento e a preparação para a morte celular programada. Nesse contexto, os hormônios vegetais desempenham papéis cruciais na regulação desse processo. Três hormônios em particular - a citocinina, o ácido abscísico (ABA) e o etileno - têm interações importantes que influenciam a senescência.
As citocininas são hormônios que promovem a divisão celular e a formação de tecidos novos. Elas geralmente estão associadas ao crescimento e à manutenção da parte verde das plantas. Durante a senescência, as citocininas tendem a diminuir: isso é crucial, pois a sua presença em níveis elevados pode retardar os sinais de envelhecimento. A citocinina também atua na promoção da síntese de proteínas e na utilização de nutrientes armazenados, sendo fundamental na resposta da planta a estresses, e pode ajudar a prolongar a vida útil das folhas verdes. Assim, a diminuição da citocinina no decorrer da senescência pode sinalizar a necessidade do organismo de direcionar recursos para partes da planta mais jovens ou mais ativas, facilitando um equilíbrio entre crescimento e envelhecimento.
O ácido abscísico é um hormônio que está associado ao estresse, especialmente em condições de estresse hídrico. Durante a senescência, o ABA tende a aumentar, desencadeando uma série de processos que levam à degradação celular. Além disso, o ABA pode promover a senescência em folhas, influenciando a suscetibilidade das plantas a condições adversas e a morte celular programada. A ação do ABA nas folhas senescentes pode ser vista como uma estratégia evolutiva para otimizar a utilização de recursos, uma vez que ele induz a degradação de clorofilas e a liberação de nutrientes que podem ser reciclados para partes mais jovens da planta.
O etileno é um gás hormônio que desempenha um papel fundamental na senescência, especialmente na abscisão de frutos e folhas. Sua produção é aumentada durante a senescência, indicando um papel direto nesse processo. O etileno não apenas induz a senescência em tecidos vegetais, mas também coordena a transição entre crescimento e morte celular programada. Ao ativar vias de senescência, o etileno interage com a citocinina e o ABA, afetando seu equilíbrio e, portanto, o timing da senescência. O etileno também pode ser estimulante para a perda de nutrientes, preparando a planta para a queda de folhas ou frutos, o que é uma maneira de assegurar a sobrevivência.
A relação entre citocinina, ácido abscísico e etileno na senescência clássica ocorre por meio de um delicado equilíbrio. A citocinina geralmente atua para inibir a senescência e sua diminuição, em conjunto com o aumento do ABA e do etileno, marca o início da degradação celular. Enquanto o ABA e o etileno promovem a senescência, a citocinina pode inibir esses processos, criando um complexo sistema de regulação hormonal. Além disso, as respostas a estresses ambientais (como seca) podem influenciar esses hormônios, ajustando a senescência conforme necessário.
Em resumo, citocinina, ácido abscísico e etileno são três hormônios que desempenham papéis integrados e cruciais no processo de senescência das plantas. A citocinina atua na promoção e manutenção do crescimento, enquanto o ABA e o etileno estão mais associados à indução da senescência. A interação entre esses hormônios ajuda a regular a resposta da planta a vários fatores ambientais, garantindo que os processos de envelhecimento e morte celular ocorram de maneira sincronizada, otimizada e eficiente. A compreensão dessas relações hormonais não só fornece insights sobre a fisiologia das plantas, mas também pode ter implicações práticas em agricultura e manejo de cultivos.
O hormônio citocina é um regulador de alteração no organismo o ácido abscísico estabiliza o nível normal do organismo para dissipar qualquer alteração o etileno defino que o estado do organismo já se formalizou ou está funcionando normalmente novamente são compostos senescencia que normaliza o organismo voltando o funcionamento do organismo para estado normal.