Moluscos são um filo em biologia, ou seja, a classificação "moluscos" se refere a diversas espécies, não podendo ser considerada um agente causador de doenças. Eles podem, no entanto, atuar como parte do ciclo de doenças causadas por parasitas, como é o caso da esquistossomose, na qual uma das fases do esquistossomo se desenvolve em um molusco.
Na verdade, o termo "moluscos" é utilizado de forma diferente em dois contextos distintos.
Quando falamos sobre a infecção viral chamada "molusco contagioso" ou "moluscos", ela não tem relação com o grupo de animais marinhos conhecidos como moluscos. O molusco contagioso é uma infecção viral da pele causada pelo vírus Molluscum contagiosum, que pertence à família dos poxvírus. Essa infecção viral não tem relação com o consumo de moluscos marinhos, como mexilhões, ostras ou caramujos.
O molusco contagioso é comum em crianças, mas também pode afetar adultos. A infecção ocorre quando o vírus penetra na camada externa da pele através de pequenas lesões ou contato direto com a pele infectada. A transmissão pode ocorrer através de contato direto de pele a pele ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como toalhas ou roupas.
Já os moluscos marinhos são um grupo diversificado de animais invertebrados que inclui caramujos, mexilhões, ostras, lulas e polvos. Esses animais têm características e ciclos de vida próprios, vivendo principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos. O consumo de moluscos marinhos é seguro quando são comprados de fontes confiáveis e preparados adequadamente, evitando assim riscos de intoxicação alimentar.
Portanto, é importante não confundir o termo "moluscos" quando se trata de uma infecção viral de pele (molusco contagioso) com o grupo de animais marinhos (moluscos).
Olá André tudo bem?! Então, de acordo com sua pergunta acredito que o que gostaria de saber como os seres humanos são contaminados por ''Molusco Contagioso'', que é um tipo de vírus que se apresenta como a forma de verruga na pele e que acomete de forma mais relativa em crianças. O contato direto é a forma de transmissão mais comum. Ocorre geralmente em pessoa com o sistema imunológico enfraquecido, como em soropositivos, e em crianças, especialmente as que possuem a pele seca, e alérgicas, como na dermatite atópica. Como formas preventivas deve se evitar o contato direto com pessoas que possuam essas lesões na pele, assim como evitar compartilhar o uso de toalhas, e objetos de uso pessoal e íntimo.