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Marcelo há 7 anos
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Nomenclatura biológica

Homo sapiens refere-se à espécie e Homo sapiens sapiens ,à subespécie.Sob essa análise,um indivíduo da espécie pode "cruzar" com um indivíduo da subespécie e gerar descendentes férteis?Segunda pergunta,no caso do Homo sapiens sapiens,o epípeto específico é só o primeiro sapiens ou os dois sapiens são epípetos específicos?
Biologia
3 respostas
Professor Roberto A.
Respondeu há 7 anos
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1. Sim, teoricamente, mas neste caso a espécie só tem um grupo sobrevivente, que somos todos nós H. sapiens sapiens. No entanto, alguns autores consideram não haver subespécies, e sim somente H. sapiens. Enfim, mas quanto à reprodução não haveria problemas de cruzamento.

2. São qualificativos do epíteto, da mesma forma que pode se fazer em relação à variedades, subvariedades, todos são qualificativos que tentam representar um grau de parentesco, semelhança ou pequenas variações dentro daquele grupo, que no caso, uma espécie representa. 

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Professor Lucas R.
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Respondeu há 7 anos
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O conceito de subespécie ainda é amplamente discutido dentro da comunidade científica, então é uma questão complicada de se responder, mas oque pode ser dito é que o conceito de espécie diz que para ser espécie os indivíduos tem que cruzar entre si e gerar descendentes férteis, e dessa forma mesmo as "subespécies" diferentes iriam gerar descendentes férteis, porque senão seriam espécies diferentes e receberiam o nome diferente. A questão de subespécie vem tentar diferenciar por exemplos as raças de cachorro, ou outros casos, em que mesmo os cachorros de raças diferentes cruzando entre si geram descendentes férteis, porém "vira-latas" ou seja hibridos em raça mas da mesma espécie. Sobre a segunda pergunta, como eu disse anteriormente esse conceito de subespécie ainda é muito discutido, mas acredito eu que um seria o epíteto específico e o outro poderia ser chamado de subespecífico, mas isso é uma especulação minha, pois isso não é bem documentado no meio acadêmico

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Professora Érica B.
Respondeu há 7 anos
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Marcelo, Diferenciar as subespécies ainda é muito sutil, porém diferenciam em subespécie, geralmente, quando já estão no início da etapa de isolamento geográfico. Aparecem diferenciações sutis, porém se as subespécies se encontrarem é possível o cruzamento e ainda geração de indivíduos férteis. Por exemplo, temos indivíduos da mesma espécie, provavelmente subespécies diferentes, em ilhas próximas, A - B - C, sendo A e B, próximos, B e C próximos e A e C distante entre si. As subespécies A e B ao cruzarem, geram indivíduos férteis. O mesmo ocorre ao cruzar indivíduos B e C. Porém, os indivíduos A e C já não conseguem gerar indivíduos férteis. Percebe-se agora a sutileza entre as subespécies. Sobre a nossa espécie Homo sapiens sapiens (lembrando que os 3 termos deveria estar em itálico ou grifados individualmente), estudos recentes mostram que ocorreu cruzamento com os Homo neanderthalensis. Pesquise mais no artigo "O CONTATO ENTRE O HOMO NEANDERTALENSIS E O HOMO SAPIENS: DADOS PALEOANTROPOLÓGICOS, GENÉTICOS E ARQUEOLÓGICOS de Giulia Marciani. Percebe-se que em algum ponto duas espécies podem ter se cruzados e criados descendentes férteis para surgimento de uma nova espécie. Porém, não ache que isso acontece a todo momento porque toda espécie tem isolamentos reprodutivos (pré-zigóticos: ecológicos, estacional, mecânico, etológico/ pós-zigóticos: mortalidade do zigoto, inviabilidade do híbrido, esterilidade do híbrido) dificultando muito essas ocorrências. Quanto como chamar o terceiro termo que indica a subespécie, concordo com o Professor Lucas C. Rocha, que diz que pode ser indicado como epípeto subespecífico. Destaca-se que essas são classificações gerais, sendo que tem o Código de Nomenclatura Zoológico, Código de Nomenclatura Botânica e Código de Nomenclatura Bacteriana, cada um com suas especificações, com classificações intermediárias as tradicionais (tais como, subespécie, supraespécie, subgênero, supragênero, variedades, etc).

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