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O que é baixa plasticidade residual no cérebro?

Estava lendo um artigo sobre plasticidade e gostaria de entender o que provoca a baixa plasticidade residual do cérebro. 

  Não temos a possibilidade de esquecer memórias motoras como dirigir por que ? Em um cérebro jovem?

6 respostas
Professor Alan M.
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Respondeu há 3 meses
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esse vídeo do Átila ajuda a entender bem como funcionam as memórias motoras.
https://youtu.be/Bj-7axay48w?si=Z3jy9oyY658OkpIB

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Professora Laiane P.
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Respondeu há 3 meses
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 Baixa plasticidade residual no cérebro refere-se à capacidade reduzida do cérebro de se adaptar, reorganizar ou formar novas conexões sinápticas após uma lesão, doença ou durante o envelhecimento. A plasticidade cerebral é a habilidade do cérebro de mudar e se adaptar como resultado da experiência, e essa plasticidade é crucial para a recuperação de funções após danos cerebrais, como os causados por acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano ou doenças neurodegenerativas.

 

Em um cérebro com baixa plasticidade residual, a capacidade de compensar a perda de função ou de se adaptar a novas circunstâncias é limitada. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como:

 

Idade: À medida que envelhecemos, a plasticidade cerebral naturalmente diminui.

Gravidade da Lesão: Lesões mais graves podem causar danos extensivos, tornando a reorganização sináptica mais difícil.

Doenças Neurodegenerativas: Condições como Alzheimer ou Parkinson podem reduzir a capacidade do cérebro de formar novas conexões.

Ambiente: A falta de estímulos cognitivos e físicos pode contribuir para a redução da plasticidade cerebral.

A baixa plasticidade residual pode dificultar a recuperação e a reabilitação, exigindo intervenções mais intensivas e personalizadas para ajudar o indivíduo a recuperar ou compensar as funções perdidas. Estratégias terapêuticas que podem ajudar incluem a terapia ocupacional, fisioterapia, exercícios cognitivos, e, em alguns casos, intervenções farmacológicas.

Memórias motoras, como a habilidade de dirigir, são armazenadas e mantidas de maneira robusta no cérebro devido a várias razões:

 

Repetição e Prática: Memórias motoras são geralmente formadas através de repetição e prática contínua. A prática repetitiva fortalece as conexões sinápticas específicas envolvidas na execução dessas habilidades, tornando-as mais resistentes ao esquecimento.

 

Armazenamento em Áreas Específicas do Cérebro: As memórias motoras são armazenadas em áreas do cérebro como o cerebelo, os gânglios da base e o córtex motor. Essas regiões são altamente especializadas para controlar e refinar movimentos motores e são menos suscetíveis à deterioração do que outras partes do cérebro que armazenam memórias declarativas (como fatos e eventos).

 

Processo de Aprendizagem Implícita: A aprendizagem motora é um tipo de aprendizagem implícita, que ocorre de maneira inconsciente e automática. Uma vez adquiridas, essas habilidades são executadas sem a necessidade de um esforço consciente, o que as torna menos propensas ao esquecimento.

 

Plasticidade Sináptica: A prática repetida de habilidades motoras leva a mudanças duradouras nas conexões sinápticas. Isso inclui a formação de novas sinapses e a fortalecimento das sinapses existentes, resultando em uma rede neural estável e duradoura.

 

Jovem Cérebro: Em um cérebro jovem, a plasticidade sináptica é particularmente alta, o que facilita a formação e a retenção de memórias motoras. A capacidade do cérebro de adaptar e reforçar essas conexões sinápticas é mais eficiente em jovens, contribuindo para a durabilidade das habilidades motoras aprendidas.

 

Portanto, devido à repetição constante, ao armazenamento em áreas cerebrais especializadas, ao processo de aprendizagem implícita e à alta plasticidade sináptica em cérebros jovens, as memórias motoras como dirigir são menos propensas a serem esquecidas.

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Professora Ana D.
Respondeu há 2 meses
Contatar Ana Clara
É a capacidade do cérebro de se modificar favoravelmente em sua estrutura e funcionamento, capacidade do cérebro de se modificar … acontece muito na infância pois elas evoluem com o passar do tempo, a adaptação do cérebro em determinadas áreas e tempos ou seja estão aprendendo a evoluir… A sua queixa de esquecimento poderia procurar um profissional da saúde e dizer pois pode ser ansiedade…

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Professor Leandro M.
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Professora Paula R.
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Respondeu há 1 mês
Contatar Paula Eveline Tiago Rodrigues

A plasticidade cerebral, ou neuroplasticidade, refere-se à capacidade do cérebro de se reorganizar, formar novas conexões neurais e adaptar-se em resposta a novas experiências, aprendizado ou lesões. No entanto, essa plasticidade não é ilimitada, e certos fatores podem contribuir para uma baixa plasticidade residual, especialmente à medida que o cérebro envelhece.

Fatores que Contribuem para Baixa Plasticidade Residual

1. Idade: Em um cérebro jovem, a plasticidade é muito alta, permitindo que as pessoas aprendam novas habilidades rapidamente e se adaptem a mudanças. À medida que envelhecemos, a plasticidade cerebral tende a diminuir, tornando o aprendizado de novas habilidades mais difícil e limitando a capacidade de recuperação após lesões.

2. Rigidez das Conexões Neurais: Com o tempo, as conexões entre os neurônios (sinapses) se tornam mais estabelecidas e resistentes a mudanças. Isso significa que, em vez de criar novas conexões, o cérebro depende mais das existentes, o que reduz a plasticidade residual.

3. Experiência Repetida: Quando uma pessoa realiza uma atividade repetidamente, como dirigir, o cérebro fortalece as conexões neurais envolvidas nessa habilidade. Essas conexões se tornam tão robustas que é difícil "esquecer" a habilidade, mesmo se não for utilizada por muito tempo. Essa robustez pode contribuir para a baixa plasticidade, pois o cérebro se torna menos propenso a modificar essas conexões estabelecidas.

Memórias Motoras e o Cérebro Jovem

Em um cérebro jovem, as memórias motoras, como a habilidade de dirigir, são armazenadas em áreas específicas do cérebro, como o córtex motor e o cerebelo. Essas memórias são codificadas de maneira muito eficiente, criando circuitos neurais fortes que permitem que a habilidade seja executada de forma automática, sem muito esforço consciente.

A razão pela qual não conseguimos esquecer memórias motoras como dirigir está relacionada a:

1. Natureza Automática das Memórias Motoras: Memórias motoras são armazenadas de maneira que permitem a execução de tarefas sem a necessidade de esforço consciente. O processo de dirigir, por exemplo, torna-se automático após repetição suficiente, o que significa que o cérebro não precisa processar essas informações ativamente toda vez que a tarefa é realizada.

2. Plasticidade Específica por Domínio: Enquanto a plasticidade para aprender novas habilidades pode diminuir com a idade, as memórias motoras estabelecidas, como dirigir, são altamente resistentes a mudanças. Isso porque essas memórias são armazenadas em redes neurais específicas que não são facilmente modificadas ou apagadas.

3. Eficiência Neurológica: O cérebro jovem é altamente eficiente em reforçar habilidades que são frequentemente utilizadas. Isso torna as memórias motoras extremamente estáveis, reduzindo a probabilidade de que sejam esquecidas, mesmo após longos períodos de inatividade.

Em resumo, a baixa plasticidade residual do cérebro é causada por fatores como a idade e a estabilidade das conexões neurais, enquanto a permanência das memórias motoras, como a habilidade de dirigir, em um cérebro jovem, deve-se à maneira eficiente e robusta com que essas memórias são armazenadas e mantidas.

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Professora Vitoria S.
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Respondeu há 1 mês
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refere-se à capacidade reduzida do cérebro de se adaptar, reorganizar ou formar novas conexões sinápticas após uma lesão, doença ou durante o envelhecimento. A plasticidade cerebral é a habilidade do cérebro de mudar e se adaptar como resultado da experiência, e essa plasticidade é crucial para a recuperação de funções após danos cerebrais, como os causados por acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano ou doenças neurodegenerativas.

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