Olá Marcelo.
Para início, uma outra pergunta: "se o organismo precisa armazenar energia não seria mais fácil manter a glicose do que ter que gastar energia para transformá-la em glicogênio (glicogenogênese) e depois mais energia para transformá-la em glicose (glicogenólise) de novo e assim liberar a glicose na corrente sanguínea ou para consumo próprio?"
Então, devido ao glicogênio ser apenas uma molécula (ao invés de ser as inúmeras moléculas de glicose que o formam) a vantagem é evitar a entrada de água pela osmose (transferência de moléculas de um solvente de uma região de maior potencial hídrico para outra região onde há uma solução de menor potencial hídrico, ou seja, com menos solvente -no caso, a água-) . ou seja não deixar o fígado hipertônico de glicoses. Caso houvesse glicose no citoplasma dos hepatócitos estes inchariam devido à entrada da água pela osmose e sofreriam rompimento (plasmólise). Dessa forma, esse órgão fundamental poderia perder células e parar de funcionar.
Em resumo, o organismo necessita armazenar a energia adquirida através da alimentação, então ele transforma a glicose em glicogênio para que, quando haja necessidade rápida de energia (ex:exercício físico) ele possa buscar no glicogênio a sua fonte. Até por isso não é fácil emagrecer, pois só gastamos nossos estoques de gordura quando o nosso estoque de glicogênio é quase zero.
Bons estudos !
Fonte(s):
Amabis & Martho Volume I e II; Professores de biologia do pré-vestibular