1) Na espécie de Eucaliptus grandis, a altura do fuste aos sete anos varia de 12,00m a 20,00m. Procurou-se determinar a herança desse caráter por meio do cruzamento de plantas de 12,00m com plantas de 20,00m, ambas puras, e obtiveram-se as gerações F1 e F2. A altura média do fuste nessas duas gerações foi de 16,00m. Na geração F2, observou-se 0,4% de plantas com 12,00m e 0,4% de plantas com 20,00m, sendo que as demais plantas da F2 apresentaram alturas de fustes entre esses extremos. Desconsiderando o efeito ambiental e genes com efeitos iguais, determine: a) Qual o número de genes que controla a altura do fuste? R: 4 genes b) Qual a contribuição de cada alelo efetivo? R: 1 metro c) Quais os genótipos dos genitores de F1? R: P20m (AABBCCDD) e P12m (aabbccdd), então F1 (AaBbCcDd)
Trata-se de uma questão de herança quantitativa, que é uma herança determinada por mais de um par de alelos, na qual os alelos efetivos contribuem com uma percela igual na modificação dos fenótipos, sendo reprensentados por letras maiúsculas. Os alelos que não apresentam modificação no fenótipo são chamados de alelos não efetivos e são representados por letras minúsculas.
a) Para acharmos o número de genes envolvidos utilizamos a seguinte fórmula
Frequência de um fenótipo extremo de F2 = , onde n é número de pares de alelos que determinam a característica em análise.
A frequência do fenótipo extremo (12m) é 0,4%, que corresponde a fração 1/250, a qual correspode aproximadamente a fração , assim podemos concluir que:
=
, assim n = 4. Há 4 pares de poligenes determinantes dessa caracterítica.
b) A variação enter a maior (20m) e a menor (12m) é 8m, dividindo essa variação pelo número de alelos envolvidos (8) encontra-se que cada alelo efetivo acrescenta 1 m à altura da planta.
c) O fenótipo menor apresenta os 8 alelos não efetivos: aabbccdd
O fenótipo maior apresenta todos os 8 alelos efetivos: AABBCCDD.
