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Sistema abo

por que pais do tipo sanguineo O e A (casal) nao podem ter filhos tipo B ou AB?

Professor Andre A.
Respondeu há 1 ano
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De acordo com o sistema ABO, quem é do tipo A possui em seus glóbulos vermelhos uma molécula chamada aglutinogênio A, enquanto quem é do tipo B, possui aglutinogênio B. Quem é do tipo AB possui os dois aglutinogênios, e quem é do tipo O não possui nenhum deles.

Dessa forma, uma pessoa com o tipo sanguíneo A precisa herdar ao menos do pai ou da mãe a informação genética para produção do aglutinogênio A, e não pode herdar a informação para produção do aglutinogênio B (se isso acontecesse, a pessoa seria do tipo AB). Já quem é do tipo O, por exemplo, não pode herdar nem informação para produção do aglutinogênio A, nem informação para o aglutinogênio B. É por isso que se diz, por exemplo, que um casal em que tanto o pai quanto a mãe sejam do tipo AB (e, então, teriam de passar a seu filho, obrigatoriamente, a informação para a produção de aglutinogênio A ou B) não pode ter filhos do tipo O (pois, herdando a informação para A ou para B, seria consequentemente impossível o filho ser O).

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Professor Maykon O.
Respondeu há 1 ano
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Os tipos sanguíneos são determinados por antígenos presentes na superfície das células vermelhas do sangue, e sua herança segue um padrão de dominância e recessividade. Um indivíduo com tipo sanguíneo O só pode herdar alelos O, enquanto um indivíduo com tipo sanguíneo A pode herdar alelos A ou O, e um indivíduo com tipo sanguíneo B pode herdar alelos B ou O. Já um indivíduo com tipo sanguíneo AB herda alelos A e B. Um casal com tipos sanguíneos O e A pode ter filhos com tipo sanguíneo O ou A, mas nunca com tipo sanguíneo B ou AB, pois estes não estão presentes nos pais.

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Professora Carolina N.
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Respondeu há 1 ano
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Isso ocorre devido aos alelos responsáveis pelos tipos sanguíneos. Os indivíduos com sangue tipo A podem ser homozigotos dominantes apenas com alelos para tipo A

(ilustrarei aqui como AA), ou heterozigotos (Ai); Já os individuos do tipo O são exclusivamente homozigotos recessivos (ilustrareii aqui como ii). Por outro lado, os indivíduos com tipo sanguíbeo AB, são exclusivamente heterozigotos dominantes com alelo para tipo A e tipo B (AB) e os tipo B podem ser homozigotos dominantes com alelos tipo B (BB) ou heterozigotos (Bi).

Assim sendo, um casal formado por individuos O e A, só podem apresentar a seguinte configuração genética:

O= ii  A= Ai ou AA, logo, se eles tiverem filhos, estes só poderão herdar alelos para tipo O e A, nunca com alelos para tipo B ou AB,  podendo ter os seguintes genótipos: Ai ou ii

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Professora Carol C.
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Respondeu há 1 ano
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Isso ocorre devido à herança dos alelos responsáveis pelos tipos sanguíneos. O tipo sanguíneo A é determinado pelos alelos IA e i, enquanto o tipo sanguíneo B é determinado pelos alelos IB e i. O tipo sanguíneo O é determinado por dois alelos i. Portanto não tem como uma casal com o sangue tipo A e O gerar um filho B ou AB.

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Professor Victor G.
Respondeu há 1 ano
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por que pais do tipo sanguineo O e A (casal) nao podem ter filhos tipo B ou AB?

Gracyelle, é muito simples. Vou te explicar resumidamente. O nosso tipo sanguíneo é uma condição onde alguns alelos( mais de dois) podem determinar se somos A, AB, O ou B. Os alelos possíveis são I(a), I(b) e um recessivo, i .
Essa tabela da internet resume bem as possibilidades de combinações para cada tipo sanguíneo.
Tabela 1

Quer dizer, um indivíduo tipo O só tem a possibilidade do genótipo ser ii, e um indivíduo do tipo A pode ser I(a)i ou I(a)I(a).

Para formar um indíviduo B ou AB, tem que ter no mínimo um alelo I(b), e se você olhar na tabela, nem o tipo A ou o tipo O o tem. Simples assim, já fica impossível formar um indivíduo tipo B. 

Espero ter ajudado.

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Professora Luana S.
Respondeu há 1 ano
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pois para ter filhos com tipo sanguíneo B ou AB os pais devem ter o alelo B. No caso, como um dos pais é O, ele só poderá ter alelos "aa" que quando cruzados com o tipo A seja "Aa ou AA" só poderá gerar filhos: Aa ou aa, ou seja filhos com tipo sanguíneo A ou O

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Professora Raissa D.
Respondeu há 1 ano
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Pessoas com sangue tipo O possuem alelos “ii” enquanto pessoas com sangue tipo A podem ser recessivos com alelos “Ai” ou dominantes com alelos “AA”. Portanto o pai ou mãe com sangue tipo O somente pode passar um dos alelos “i” que possui para sua prole, enquanto o pai ou mãe com sangue tipo A dependerá se é recessivo ou dominante podendo então passar um dos alelos que possuir, sendo outro “i” ou um “A”. Em seguida, faz-se a junção dos alelos doados pelo pai e mãe e as combinações possíveis são apenas duas: “ii” gerando um feto com sangue tipo O, ou “Ai” gerando um feto com sangue tipo A recessivo. Para ter sangue B ou AB, necessariamente o feto precisaria do alelo “B” que só pode vir de um pai ou mãe com sangue tipo B ou AB.

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Professora Andreza D.
Respondeu há 1 ano
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Vou responder da forma mais simples, para um melhor entendimento.

Pais com tipagem sanguínea A e O não podem ter filhos com tipo sanguíneo AB e B pois existem quatro tipos sanguíneos: A, B, AB e O. Se os pais tem tipo sanguíneo A e O a probabilidade da tipagem sanguínea do filho é de 50% de cada tipo, ou o filho neste exemplo herda o tipo A ou o tipo O. Sendo assim, é impossível o filho ter tipo AB e B, pois nenhum deles corresponde ao tipo sanguíneo dos pais.

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Professor Will S.
Respondeu há 1 ano
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Na realidade, um casal com tipos sanguíneos O e A pode ter filhos com tipos sanguíneos B ou AB. Isso ocorre porque os tipos sanguíneos dos filhos são determinados por combinações genéticas dos genes herdados de cada um dos pais.

O tipo sanguíneo é determinado por dois alelos (formas alternativas de um gene), um herdado de cada um dos pais. Existem três tipos de alelos que controlam o tipo sanguíneo: A, B e O. O alelo A produz uma proteína que forma o tipo sanguíneo A, o alelo B produz uma proteína que forma o tipo sanguíneo B e o alelo O não produz nenhuma proteína e forma o tipo sanguíneo O.

Um indivíduo com tipo sanguíneo A tem dois alelos A, um de cada um dos pais. Um indivíduo com tipo sanguíneo O tem dois alelos O, um de cada um dos pais. Um indivíduo com tipo sanguíneo B tem dois alelos B, um de cada um dos pais. E um indivíduo com tipo sanguíneo AB tem um alelo A e um alelo B, um de cada um dos pais.

Quando um casal com tipos sanguíneos O e A tem filhos, cada filho recebe um alelo de cada um dos pais. Se o pai com tipo sanguíneo O passa para o filho o alelo O, e a mãe com tipo sanguíneo A passa para o filho o alelo A, então o filho terá tipo sanguíneo A. No entanto, se o pai com tipo sanguíneo O passa para o filho o alelo O e a mãe com tipo sanguíneo A passa para o filho o alelo B, então o filho terá tipo sanguíneo B.

Por isso, é possível que um casal com tipos sanguíneos O e A tenha filhos com tipos sanguíneos B ou AB, dependendo das combinações genéticas dos alelos herdados de cada um dos pais.

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Professora Madelaine M.
Respondeu há 1 ano
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a Compre Conheça Ancestralidade Bem-Estar Saúde Atendimento multiprofissional Sobre nós Institucional Seja nosso parceiro Blog Central de Ajuda Registre seu kit Entrar Home » Blog Genera » A Genética dos Tipos Sanguíneos (Parte II) Genética e Saúde A Genética dos Tipos Sanguíneos (Parte II) tipos sanguíneos Além de ser um dado importantíssimo para questões de saúde, os tipos sanguíneos são um assunto amplamente abordado nas aulas de genética. Isso porque o tipo sanguíneo de uma pessoa está diretamente relacionado às informações presentes em seus genes. Quando somos concebidos, metade de nosso material genético vem de nossa mãe, e a outra metade, de nosso pai. Herdamos de cada um deles um conjunto completo de informação genética. Sendo assim, cada um de nós carrega dois conjuntos de informação genética completos. No entanto, apesar de estarem relacionadas às mesmas características de nosso organismo, nem sempre essas informações são idênticas. Como saber meu tipo sanguíneo? A forma como é determinado nosso tipo sanguíneo é um caso que ilustra essa questão. No caso do sistema ABO, cada pessoa possui duas vezes a informação genética que determina se seu tipo sanguíneo é A, B, AB ou O. Esta informação se encontra em um gene que, não por acaso, também se chama “gene ABO”. De acordo com o sistema ABO, quem é do tipo A possui em seus glóbulos vermelhos uma molécula chamada aglutinogênio A, enquanto quem é do tipo B, possui aglutinogênio B. Quem é do tipo AB possui os dois aglutinogênios, e quem é do tipo O não possui nenhum deles. Dessa forma, uma pessoa com o tipo sanguíneo A precisa herdar ao menos do pai ou da mãe a informação genética para produção do aglutinogênio A, e não pode herdar a informação para produção do aglutinogênio B (se isso acontecesse, a pessoa seria do tipo AB). Já quem é do tipo O, por exemplo, não pode herdar nem informação para produção do aglutinogênio A, nem informação para o aglutinogênio B. É por isso que se diz, por exemplo, que um casal em que tanto o pai quanto a mãe sejam do tipo AB (e, então, teriam de passar a seu filho, obrigatoriamente, a informação para a produção de aglutinogênio A ou B) não pode ter filhos do tipo O (pois, herdando a informação para A ou para B, seria consequentemente impossível o filho ser O). O filho herda o sangue do pai ou da mãe? Tipo sanguíneo e a paternidade Com base em deduções como a do parágrafo acima, muitas pessoas utilizam o tipo sanguíneo como uma forma de contestar a paternidade. No exemplo acima, a situação de um pai AB e uma mãe AB que tivessem um filho O traria ao pai um indício de que ele poderia não ser o pai da criança (ou que a criança poderia até mesmo não ser filha de nenhum dos dois, tendo sido trocada na maternidade). No entanto, apesar de realmente podermos encarar esse fato como um indício, não podemos dizer que ele é uma comprovação de não paternidade. Isso porque a genética do sistema ABO é mais complexa do que estudamos no colégio 1. Além de nosso DNA estar sempre sujeito a mutações que podem alterar parte da informação que, a princípio, herdaríamos de nossos pais, também há mais genes além do ABO envolvidos na determinação de nosso tipo sanguíneo. As moléculas de aglutinogênio A e B são produzidas a partir da molécula antígeno H. Quem é do tipo sanguíneo A transforma o antígeno H em aglutinogênio A, enquanto pessoas do tipo B transformam o antígeno H em aglutinogênio B. Já quem possui o tipo sanguíneo O, não transforma o antígeno H em nenhuma dessas moléculas. Ou seja, nessas pessoas, o antígeno H permanecerá, sempre, na forma de antígeno H. Pode um filho nascer com o sangue diferente dos pais? Há uma exceção interessante, que pode estar por trás de casos em que um filho O de fato tenha nascido de pais AB – ou de outras combinações de pais e filhos que pareceriam geneticamente impossíveis a um primeiro olhar. É o caso do Efeito Bombaim (assim chamado porque foi descoberto na cidade de Bombaim, na Índia). O que é Efeito Bombaim, o Falso “O” ? O efeito Bombaim ocorre quando, apesar de possuir informação genética para produção do aglutinogênio A ou B (ou ambos), a pessoa não apresenta nenhuma dessas moléculas em seus glóbulos vermelhos, sendo enquadrada no tipo sanguíneo O. No entanto, quando estudadas mais a fundo, descobre-se que essas pessoas não possuem nem o próprio antígeno H. Isso é, tais indivíduos não produzem os aglutinogênios A ou B porque não possuem a “matéria prima” para sua produção. Essa situação está associada a dois outros genes, chamados FUT1 2 e FUT2 3. Se, em ambos estes genes, a pessoa não possuir nenhuma cópia da informação genética para produção do antígeno H, os aglutinogênios A e B nunca poderão ser produzidos. Sendo assim, voltando a nosso exemplo, se um casal em que ambos possuam o tipo sanguíneo AB, se houver, nos genes FUT1 e FUT2 dessa casal uma informação “escondida” para não produção do antígeno H, a combinação dessas informações no filho pode gerar uma criança com tipo sanguíneo aparentemente O (chamado “falso O”, por não possuir nem mesmo o antígeno H). O que e fator Rh positivo e negativo? Assim como o sistema ABO, a determinação do Fator Rh (relacionado ao sinal de “positivo” ou “negativo” em nosso tipo sanguíneo), também é mais complexa do que costumamos estudar. Quem é do tipo sanguíneo positivo possui a molécula Rh em suas hemácias, enquanto quem é negativo, não possui. No entanto, mais de 40 forma diferentes de moléculas Rh já foram identificadas, e nem sempre os testes convencionais de tipagem sanguínea detectam essas moléculas mais raras. Assim, pode haver casos de pessoas falso Rh negativo, que possuem em suas hemácias moléculas de Rh raras que não seriam detectadas em determinados testes. Situações como as relatadas acima podem gerar diversas complicações com relação a questões como a transfusão sanguínea, e também podem gerar confusão em casos de dúvida de paternidade. Por isso, se o tipo sanguíneo de um filho gerar dúvidas quanto a esse assunto, a forma mais segura de obter uma resposta é realizar um teste de DNA para investigação do vínculo genético. Teste genético para ancestralidade e saúde Tem interesse em saber mais sobre a sua genética e o que está por trás do seu DNA? Você pode desvendar muitas informações sobre você de forma simples e rápida através do Teste de Ancestralidade, Saúde e Bem-Estar da Genera. 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