Por que aterros de resíduos não são considerados um processo de tratamento de resíduos?
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A Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei (Lei nº 12.305/10) que trata sobre o gerenciamento de resíduo. A PNRS procura organizar a forma correta de tratamento do lixo, para isso exige dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de resíduos e principalmente o processo ideal de disposição dos resíduos sólidos.
É importante saber que o gerenciamento de resíduos faz parte das etapas de implantação da ISO 14001:2015.
A forma de disposição de resíduos mais comuns em todo planeta é o aterro sanitário. Para construir um aterro sanitário deve-se obedecer a específicos critérios técnicos para evitar problemas com poluição no solo, corpos hídricos e no ar.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) define aterro sanitário como uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
O aterro utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário
Os aterros industriais destinam-se a armazenar os resíduos sólidos produzidos pelas indústrias dos mais variados segmentos.
Esses tipos de aterro precisam contar com impermeabilização das trincheiras, o tratamento de afluentes e dos gases liberados pelos materiais descartados, sistema de drenagem das águas pluviais e barracões especiais de reciclagem, armazenagem e manutenção.
Os aterros industriais são classificados nas classes I, II ou III, conforme a periculosidade dos resíduos a serem dispostos.
Esse tipo de aterro não pode ser instalado em áreas inundáveis, de recarga de aquíferos, em áreas de proteção de mananciais, mangues e habitat de espécies protegidas, ecossistemas de áreas frágeis ou em todas aquelas definidas como de preservação ambiental permanente, conforme legislação em vigor.
A estrutura dos aterros industriais é composta de um sistema de dupla impermeabilização.
A impermeabilização inferior é composta de manta sintética sobreposta a uma cama de argila. A manta sintética deve ter: resistência química aos resíduos a serem dispostos e as intempéries para suportar os ciclos de umedecimento; resistência à tração, flexibilidade e alongamento, suficiente para suportar os esforços de instalação e de operação; resistência à laceração, abrasão e punção de qualquer material pontiagudo ou cortante que possa estar presente nos resíduos. Precisa também de facilidade para execução de emendas e reparos em campo, em quaisquer circunstâncias.
A impermeabilização superior é composta de solo original para garantir o recobrimento com vegetação nativa, camada drenante, manta sintética com a mesma especificação utilizada no sistema de impermeabilização inferior e camada de argila.
Em 2008 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizou uma Pesquisa Nacional de Saneamento Básico aonde foi demonstrado que somente 27.7% das cidades brasileiras possuíam aterros sanitários, 22.5% possuíam aterros controlados e 50,8% das cidades despejavam o lixo produzido em lixões.
Diante desse resultado, o PNRS impôs, dentre outras diretrizes, a gestão integrada e no gerenciamento dos resíduos sólidos e a erradicação dos lixões em todos os municípios do país até o ano de 2014 substituindo-os pela implantação de aterros sanitários.
No entanto, o Brasil hoje tem quase 3 mil lixões ou aterros irregulares que impactam a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros.
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Aterros são locais de disposição final de resíduos sólidos (RS) para decomposição final não podendo ser reaproveitado, uma das etapas do gerenciamento. O tratamento de RS possibilitaria o retorno à cadeia produtiva, com ganhos ambientais e econômicos. Tipos: mecânico, bioquímico por indigestão, por compostacompostagem, térmico (secagem, incineração, gaseificação) por exemplo.
Aterros são locais de disposição final de resíduos sólidos (RS) para decomposição final não podendo ser reaproveitado, uma das etapas do gerenciamento. O tratamento de RS possibilitaria o retorno à cadeia produtiva, com ganhos ambientais e econômicos. Tipos: mecânico, bioquímico por indigestão, por compostacompostagem, térmico (secagem, incineração, gaseificação) por exemplo.
A reciclagem é um exemplo de tratamento de resíduos, onde você leva o material e por processos industriais ele se transforma em outro novo. No aterro, os resíduos sólidos, vulgo lixo, apenas são depositadosnem valas para se decompor. Existem alguns materiais, como os orgânicos, que demoram alguns meses para se decompor. Já outros, como vidros, é estimado mil anos para sua decomposição. Desta forma, não é tratado, apenas depositado em um local para não ficar à céu aberto.
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