O aspecto que você está descrevendo diz respeito à comparação genética entre espécies. Em biologia molecular e genética, a semelhança nas sequências das bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos (como o DNA ou o RNA) ou nas sequências de aminoácidos das proteínas pode ser usada como um indicador do grau de parentesco evolutivo entre diferentes espécies.
DNA e RNA são compostos por sequências de bases nitrogenadas (adenina, timina - ou uracil no RNA, guanina e citosina). Se duas espécies têm sequências de DNA ou RNA semelhantes, isso sugere que elas compartilham um ancestral comum recente. A análise dessas semelhanças é feita através de técnicas de sequenciamento de DNA e alinhamento de sequências.
Semelhança entre proteínas:
Em resumo, as semelhanças nas sequências das bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos ou nas sequências de proteínas são indicativos de parentesco evolutivo, e quanto maior a semelhança, mais próximo é esse parentesco.
A descrição refere-se ao conceito de homologia molecular, que se baseia na comparação das sequências de bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos (DNA ou RNA) e das sequências de aminoácidos das proteínas entre diferentes organismos. A homologia molecular é uma ferramenta fundamental na biologia evolutiva, pois permite inferir relações filogenéticas entre espécies.
A premissa central é que, quanto maior a semelhança nas sequências moleculares entre duas ou mais espécies, maior é a probabilidade de que essas espécies compartilhem um ancestral comum mais recente. Essa abordagem é suportada pela ideia de que mudanças genéticas ocorrem ao longo do tempo por meio de processos como mutação, seleção natural e deriva genética, levando à divergência ou à conservação de sequências genéticas.
Assim, a análise da homologia molecular contribui para a compreensão da história evolutiva e das relações filogenéticas, permitindo a reconstrução de árvores genealógicas que representam a evolução das espécies ao longo do tempo.