Quando uma empresa (vamos chamar de Empresa X) vende mercadorias para um revendedor localizado em outro estado, e essa operação está sujeita à substituição tributária do ICMS, há uma série de contabilizações que devem ser realizadas tanto no momento da venda quanto no recolhimento do ICMS. A seguir estão as etapas e as contabilizações envolvidas nesse processo.
Ao registrar a venda da mercadoria, a Empresa X deve contabilizar a receita da venda e o ICMS a ser recolhido pela substituição tributária.
Exemplo: - Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 - Alíquota de ICMS: 12% - ICMS a ser recolhido: R$ 120,00
Ao emitir a Nota Fiscal (NF-e), a Empresa X deve destacar a informação de que a operação está sujeita à substituição tributária, incluindo as informações sobre o valor da venda e o ICMS.
Após a venda, a Empresa X deverá recolher o ICMS devido ao estado de destino, considerando que a responsabilidade pelo pagamento do imposto foi transferida ao remetente (que é a própria Empresa X, neste caso).
Exemplo de Recolhimento do ICMS:
Controle do ICMS: É importante que a empresa mantenha controle detalhado sobre os valores que são recolhidos e a documentação correta para facilitar o gerenciamento tributário e a eventual apuração de créditos.
Registros Fiscais: As notas fiscais eletrônicas devem incluir a informação de que a operação é sujeita à substituição tributária, além do correto CFOP (ex.: 6.101 para vendas interestaduais).
Legislação Aplicável: A empresa deve estar atenta à legislação do estado de origem e do estado de destino para garantir que todas as obrigações tributárias sejam cumpridas, bem como as alíquotas e as regras de substituição tributária aplicáveis.
Se você tiver mais perguntas ou precisar de mais detalhes sobre a contabilização ou qualquer outro aspecto relativo a esse processo, fico à disposição para ajudar!