As eleições para presidente e para prefeitos no Brasil ocorrem em anos diferentes principalmente para garantir uma melhor organização do processo eleitoral e evitar a sobrecarga do sistema. Além disso, essa separação permite que os eleitores possam se concentrar nas questões locais (prefeitura) e nacionais (presidência) de forma mais clara e distinta.
Aqui estão alguns pontos que explicam essa decisão:
Foco nas questões locais e nacionais: Eleições diferentes em anos distintos permitem que os eleitores se concentrem nos problemas e nas propostas específicas de cada nível de governo, sem a confusão que poderia ocorrer se ambos os pleitos fossem realizados ao mesmo tempo.
Evitar a sobrecarga do sistema eleitoral: Realizar eleições em anos diferentes ajuda a evitar a sobrecarga das instituições responsáveis pela administração do processo eleitoral, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os tribunais regionais eleitorais.
Histórico e tradição: O sistema eleitoral brasileiro foi estruturado dessa forma ao longo do tempo, e as alterações de calendário eleitoral têm implicações complexas que envolvem leis, tradições e a logística de condução das eleições.
Participação da população: Separar as eleições pode contribuir para uma maior mobilização e engajamento da população, já que os eleitores podem dedicar mais tempo e atenção para entender as propostas dos candidatos de cada nível.
Esses fatores, entre outros, contribuíram para a manutenção do sistema que alterna as eleições para diferentes cargos em anos distintos.