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Anna há 4 anos
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Urgenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

1. MARIA ingressou com Ação de Cobrança por força do inadimplemento de um contrato de prestação de serviços em face de JOAQUIM, pleiteando a condenação deste ao pagamento de dano material no importe de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). A ação foi distribuída perante a 11ª Vara Cível do Foro Central da Capital. Ao ser citado, JOAQUIM lhe procura, alegando que no contrato firmado, há cláusula de eleição de foro que indica a Comarca de Cotia, como sendo o foro competente para dirimir qualquer litígio havido entre as partes oriundo deste contrato.

a) Qual a providência a ser adotada em favor do seu cliente e em que prazo? Responda identificando suas alegações e seus pedidos 

b) Poderia o juiz condenar Joaquim ao pagamento de dano material no valor de R$ 46.000,00, por entender que o prejuízo suportado por Maria perfaz esta quantia? Responda de forma fundamentada 

 

2. Maria ingressou com ação de indenização por danos materiais em face da Gráfica Real Express, sob a alegação de que o seu casamento não pôde ser realizado tendo em vista que a Gráfica escreveu o endereço errado do local da cerimônia em todos os convites confeccionados. Maria pleiteou a condenação da ré ao pagamento da quantia de R$ 10.000,00 correspondente aos danos materiais. Maria atribuiu à causa o valor de R$ 2.000,00. A ré, devidamente citada, ofertou contestação. Após a apresentação da contestação, Maria reformulou seu pedido pleiteando a condenação da Gráfica em danos morais, além dos materiais já formulados e requereu a condenação da ré ao pagamento da quantia R$ 30.000,00. Pergunta-se:

 a) O pedido formulado por Maria pode ser alterado? Explique e fundamente sua resposta.

b) Qual a defesa processual deverá ser arguida pela ré? Explique e fundamente sua resposta.  

3. Jorge promoveu ação de cobrança em face de Betina pleiteando seja a mesma condenada a lhe pagar a quantia de R$ 16.000,00.  Betina, por sua vez, acredita não ser devedora de Jorge e por força do mesmo contrato discutido nos autos, acredita ser credora de Jorge no montante de R$ 13.500,00. Betina afirma para seu advogado que não pretende pagar Jorge e que, ao revés, pretende que o mesmo seja condenado ao pagamento da quantia que ela entende ser devida.

 Na qualidade de advogado de Betina, como proceder? Justifique sua resposta indicando as medidas processuais adequadas, com fundamentação legal, explicando o que você aprendeu a respeito destas medidas processuais. 

Direito Geral Civil
4 respostas
Professora Virginia B.
Respondeu há 4 anos
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Oi Anna, como vai? Sua questão é um pouco complexa para ser respondida de forma tão urgente. Entre em contato com algum professor e agende com ele. Atenciosamente.

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Professora Mariana V.
Respondeu há 4 anos
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Oi Anna, tudo bem? Sua questão é um pouco mais complexa e completa, muito provavelmente uma prova. Sugiro que para algo melhor detalhado e bem feito busque a aba de "tarefas" aqui do profes! Tanto eu, como outras profissionais com toda certeza consigirão auxiliar a demada com muita qualidade. 

 

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Professora Ana S.
Respondeu há 4 anos
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Anna, bom dia, tudo bem?

Caso não tenha sanado a sua dúvida, sugiro que coloque na plataforma como uma "tarefa/atividade", visto que, diante a complexidade do tema, os resultados serão mais satisfatórios tanto para você como para o professor que lhe ajuda. 

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Professora Ana M.
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Respondeu há 7 meses
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1. Ação de Cobrança - Maria vs. Joaquim:

a) Providência a ser adotada e prazo:

Dado que Joaquim alega que o contrato contém cláusula de eleição de foro que determina a Comarca de Cotia como o foro competente, a providência adequada seria formular uma exceção de incompetência, com base no art. 64 do Código de Processo Civil (CPC/2015), que prevê que a incompetência relativa, quando alegada, deve ser arguida na primeira oportunidade em que o réu se manifestar nos autos, sob pena de preclusão.

  • Pedido: O advogado de Maria deve requerer que o juiz reconheça a cláusula de eleição de foro e determine a remessa dos autos para a Comarca de Cotia, onde, segundo a cláusula contratual, a disputa deve ser resolvida.

  • Prazo: O prazo para a alegação da exceção de incompetência é antes de qualquer manifestação sobre o mérito, ou seja, na primeira oportunidade de defesa, o que inclui a contestação ou qualquer outro ato processual que envolva defesa de mérito.

  • Fundamentação: A exceção de incompetência está prevista no art. 64 do CPC e tem como objetivo assegurar a observância da cláusula contratual de eleição de foro. O Código de Processo Civil, em seu art. 65, §1º, estabelece que, na hipótese de incompetência relativa, o juiz deverá remeter os autos para o foro indicado, se não houver concordância das partes sobre a questão. Caso não seja arguida dentro do prazo legal, a competência será considerada prorrogada.

b) Possibilidade de o juiz condenar Joaquim ao pagamento de R$ 46.000,00:

O juiz não poderia condenar Joaquim a pagar valor superior ao pleiteado por Maria. Isso porque, nos termos do art. 492 do CPC, a sentença deve se limitar ao pedido do autor. A sentença é vinculada aos limites do pedido, e Maria pediu especificamente a condenação de Joaquim ao pagamento de R$ 18.000,00. Caso o juiz entenda que o valor do prejuízo é superior, ele poderá determinar que a autora aumente o valor pleiteado, mas não pode, por iniciativa própria, fixar valor diverso do que foi pedido, salvo quando o valor da condenação for inferior ao pedido (art. 292, §1º, CPC/2015).


2. Ação de Indenização - Maria vs. Gráfica Real Express:

a) Alteração do pedido por Maria:

Sim, Maria pode alterar o pedido. Nos termos do art. 329 do CPC/2015, o autor pode modificar o pedido antes de proferida a sentença, seja para aumentá-lo ou reduzi-lo, desde que o faça de maneira clara e com os fundamentos adequados. No caso de Maria, ela iniciou o pedido com a indenização por danos materiais no valor de R$ 10.000,00 e depois reformulou seu pedido, incluindo danos morais e aumentando o valor pleiteado para R$ 30.000,00. Essa alteração pode ser feita desde que não haja prejuízo à parte contrária e que o pedido ainda esteja dentro dos limites legais, podendo ser aceito se não houver razão para impugnação.

Fundamentação: O direito de alterar o pedido é garantido pelo art. 329 do CPC, que reconhece que o autor pode alterar seu pedido enquanto não for proferida a sentença.

b) Defesa processual a ser arguida pela ré:

A defesa processual adequada a ser argüida pela (Gráfica Real Express) pode ser contestação nos termos do art. 335 do CPC/2015, e a impugnação ao pedido de danos morais com fundamento no art. 944 do Código Civil, que estabelece que a reparação de danos deve ser proporcional ao grau de culpa e ao prejuízo causado. Se a ré entender que o pedido de danos morais é excessivo ou infundado, pode argumentar que o erro nos convites não gerou um impacto psicológico significativo, não justificando a indenização por danos morais de R$ 30.000,00.


3. Ação de Cobrança - Jorge vs. Betina:

Medidas processuais adequadas para o advogado de Betina:

Como advogado de Betina, a primeira providência seria apresentar uma reconvenção, nos termos do art. 343 do CPC/2015, visto que Betina acredita que é credora de Jorge, e não devedora. A reconvenção é a medida adequada quando o réu (Betina, no caso) pretende pleitear algo em face do autor (Jorge) dentro do mesmo processo, desde que a matéria seja conexa com a ação principal.

Medidas que devem ser tomadas:

  • Interposição de reconvenção com o pedido de condenação de Jorge ao pagamento da quantia que Betina entende ser devida (R$ 13.500,00).
  • O advogado de Betina deve fundamentar a reconvenção demonstrando que existe um crédito devido por Jorge, a ser discutido na mesma ação, em razão da conexão entre as causas.

Fundamentação legal: A reconvenção é disciplinada pelo art. 343 do CPC, e ela permite que o réu formule seu próprio pedido contra o autor, quando o pedido é conexo com a causa principal. Para tanto, é necessário que Betina apresente todos os elementos que provam que ela é credora de Jorge e que esse crédito é relacionado com o contrato que originou a cobrança da ação de Jorge.

Conclusão:

  • Betina deve apresentar uma reconvenção para que seu pedido seja analisado no mesmo processo.
  • A defesa de Betina deve ser bem fundamentada, demonstrando que o valor que ela entende ser devido (R$ 13.500,00) seja correspondente à realidade contratual e que existe uma relação de conexidade entre a ação de cobrança de Jorge e o seu pedido de pagamento.

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