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Bete há 5 anos
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Epidemiologia

Identifique e descreva as fases da história natural da sífilis: fase pré-patogênica, fase patogênica (fase pré-clínica, clínica e de incapacidade residual). Aponte duas ações de prevenção primária, duas de prevenção secundária e duas de prevenção terciária da sífilis.

Enfermagem Imunologia Ensino Superior
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Professora Veronica M.
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Respondeu há 5 anos
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Olá Bete. Boa tarde.

A Sífilis é uma doença sexualmente transmissível através de relação sexual desprotegida, sendo uma doença exclusiva do ser umano causada pela bactéria Treponema pallidum.

Fase pré-patogênica: está mais relacionada com o local da infecção e a porta de entrada do agente patogênico, formando uma infecção local, mas sem sintomas, dor, febre etc. 

  • Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
  • Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Fase patogênica 

  • Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
  • Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

Fase pré-clínica: é uma fase ainda sem sintomas, mas já com a doença em curso a partir de dois anos após a infecção.

  • Não aparecem sinais ou sintomas.
  • É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
  • A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

 

Fase de incapacidade residual 

  • Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Ações de prevenção

Primária: é o que diretamente evita a infecção que seria uso de preservativo feminino ou masculino e higiene entre os parceiros. 

Secundária : seria a prevenção de uma consequência como a sífilis congênita através do acompanhamento das gestantes durante o pré-natal e cuidado com a higiene do parceiro durante a gestação da mulher.

Terciária : é a forma mais demorada que seria através da busca de conhecimento e de orientação sobre a doença no sistema de saúde, para que com conhecimento possa ser evitada a infecção.

Espero que eu tenha te ajudado. Um forte abraço e até mais. 

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Professor Valberto S.
Respondeu há 4 anos
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Prevenção primária A prevenção primária inclui ações voltadas a impedir a ocorrência das doenças antes que elas se desenvolvam no organismo dos pacientes. Refere-se ao período pré-patogênico e diz respeito a ações sobre agentes patógenos e seus vetores. Subdivide-se em dois níveis: a promoção da saúde e a proteção específica. Prevenção secundária As ações de prevenção secundária ocorrem em situações nas quais o processo de doença já está instaurado. A intenção é propiciar uma melhor evolução clínica para os indivíduos afetados, impedindo ou retardando a evolução das enfermidades através da execução de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Além disso, as ações na fase secundária também têm como meta interromper ou reduzir a disseminação da doença em uma população específica. Esta fase também é dividida em dois níveis: Diagnóstico precoce e Limitação da incapacidade. Prevenção terciária Nesta fase, as ações preventivas ocorrem quando o quadro patológico já evoluiu a ponto de se manifestar de uma forma estável a longo prazo (cura com seqüelas ou cronificação). Tais situações exigem cuidados preventivos específicos, para que as limitações impostas pela doença prejudiquem o mínimo possível a vida das pessoas, famílias e comunidades afetadas. Em relação às condições crônicas, uma questão particularmente complicada é a manutenção da adesão do paciente às ações de cuidado de longo prazo.

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