Carlos Fernandes após concluir sua graduação a 12 anos, foi estagiário na Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO),
1. O PROBLEMA
Carlos Fernandes após concluir sua graduação a 12 anos, foi estagiário na Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), para depois ser contratado como engenheiro e por motivos técnicos e políticos, hoje, é o presidente da companhia. Sendo então responsável pela estação de Saneamento do Estado. A DESO realiza estudos, projetos e execução de serviços de abastecimento de água, esgotos e obras de saneamento desde 1969.
No dia 9 de maio de 2015 houve a queda de uma ponte no povoada Pedra Branca, rompendo a adutora que abastece a grande Aracaju impedindo o fornecimento de mais de 12 hm³ de água captada do rio capibariba. Neste mesmo percurso um oleoduto gerenciado pela NRisk Engenharia, terceirizada da Petrobras, foi danificado reduzindo a carga da Unidade de Tratamento e Processamento de Fluídos da Atalaia. Esta ponte está localizada a 3000 metros de um aeroporto local de transporte de carga, estando na reta de aterrissagem dos aviões que passam a 450 metros de altura da ponte.
Após o incidente, os engenheiros de segurança da NRisk identificaram diversas rupturas nas tubulações do petróleo vindo das plataformas PCM9, DB21, PCR15 presentes na costa sergipana. Segundo César, engenheiro de segurança da NRisk, a ruptura do oleoduto que passava no fundo do rio abaixo da ponte, está associada a queda de entulhos da ponte. Segundo o mesmo, a ruptura do aqueduto danificou o oleoduto por impacto, mas felizmente não trouxe prejuízos financeiros nem ambientais. O petróleo cru vazou por 5 minutos antes da válvula de segurança ser acionada, atendendo as normas de segurança da ABNT quanto a vazamentos. Durante este tempo a uma vazão de 1,5 m3/min observou-se uma pequena mancha de petróleo no rio, que segundo dados CONAMA, o volume derramado ao mar (1050 mL) não foi suficiente para poluir o mar. César, de maneira humilde, chamou o estagiário Alberto para discutir causas do vazamento, Alberto rapidamente concluiu que: “Todas as características do óleo bruto transportado estavam de acordo com as normas e as tubulações estavam em excelente estado.”, reforçando a alternativa de um fator externo ser responsável pelo acidente.
O presidente da DESO, Carlos Fernandes, relatou que segundo dados dos seus engenheiros o problema de instabilidade e queda da ponte foi relacionada à trepidação causada pelo escoamento no oleoduto, cujo óleo bruto com viscosidade aparente elevada gerava um escoamento bastante turbulento. E que todas os aquedutos utilizados pela DESO estavam também em condições de operação.
Os engenheiros de segurança da DESO em suas análises e pesquisas descobriram que as tubulações utilizadas nos oleodutos foram fabricadas por outra empresa contratada pela Petrobras, a CicloTubos, e que trabalha em conjunto com a NRisk Engenharia a 10 anos. As tubulações de latão medem o diâmetro de 5/8” (polegada), recomendada pelas normas. Como a CicloTubos recentemente expandiu seu comércio, no período do acidente eles estavam com uma demanda de 25000 tubos e para atender as demandas os técnicos responsáveis pela produção destes tubos ficaram quase 2 semanas sem dormir.
Após o acidente foram feitas análises nas tubulações, identificando que em ambos (aqueduto e oleoduto) havia incrustações internas de cor esverdeada, parecendo limo. Diante desta situação, convidaram o Engenheiro Sênior Sávio com 25 anos de experiência em projetos e plantas e seu novo estagiário Paulo, do 9º período de engenharia civil, para opinar sobre o problema. Após a análise do problema, o engenheiro Sávio concluiu que o problema estava nas fundações dos pilares da ponte que perderam sua resistência pela ação da água e adicionado a isso no momento da queda 30 cavalos passavam por cima da ponte. O Estagiário Paulo, concluiu que por mais que houvesse corrosão pela ação do ambiente não havia a possibilidade da queda da ponte, sendo a ponte construída e calculada de maneira correta e ainda observou que a demanda de água na grande Aracaju estava muito alta, tendo a pressão no aqueduto ultrapassado o limite máximo das tubulações de latão.
Neste contexto, uma empresa em especial tem muitos transtornos: a TransGipe, Transportes de cargas Sergipe Ltda. Esta empresa foi fundada em 1982, como uma empresa de transporte de malotes apenas na cidade de Aracaju, ampliando sua área de atuação nos períodos seguintes para transporte de carga entre cidades de Sergipe, Alagoas e Bahia. Atualmente é bem-conceituada no mercado por realizar serviços de transportes com rapidez e a preços altamente competitivos. O Diretor de logística da TransGipe, Sr. Klaus Warden está com um grande problema e necessita definir, com urgência, uma nova rota, pois a rota anteriormente disponível (rota B-C-J-F-E-G) está bloqueada devido a acidente, conforme mostrado na figura a seguir. A escolha deve ser bem criteriosa, pois cada centavo gasto a mais pode gerar risco de perda de competitividade no mercado, que hoje se encontra cada vez mais acirrado. O custo estimado do trajeto para todas as rodovias da região é de 2 R$/Km, porém o pedágio 1 cobra 30 R$/passagem e o pedágio 2 cobra 47R$/passagem.
Você como membro de uma equipe de consultoria, está sendo convocado a ajudar Carlos, César, Alberto, Sávio e Paulo a encontrarem razões prováveis, que ocasionaram a ruptura dos dutos, assim como a melhor forma de resolver o problema gerado pelo acidente.
Você, como membro de uma equipe de consultoria, está sendo convocado a ajudar o Sr. Klaus a encontrar uma nova rota, que minimize o aumento dos custos.
2. O ENTORNO DO PROBLEMA
Identificar (ANALISAR) as diferentes perspectivas a serem abordadas no problema:
3. PESQUISAS
Identificar (ANALISAR) referências e confirmações históricas, geográficas, sociais, matemáticas, físicas e de engenharia.
4. PISTAS FALSAS QUE TRAZEM INFORMAÇÕES ERRADAS
Identificar (AVALIAR) pistas falsas que destonam de normas e conceitos:
5. PROPOSTAS PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA
Analisar os dados e ligar os pontos levantados para gerar (CRIAR) soluções.