Eletroforese

Professor Wallace L.

Identidade verificada

• CPF verificado
• E-mail verificado

Respondeu há 7 meses

Na figura 1, as amostras 1 a 16 foram submetidas à eletroforese em gel de agarose 0,5-3% com brometo de etídio (10µg/ml) sob luz ultra-violeta. O controle negativo (CN) não apresentou banda, indicando que não havia DNA na amostra. O controle positivo (CP) apresentou uma banda única na posição esperada para o gene de resistência a antibióticos carbapenêmicos, de 300pb. O padrão de peso molecular (PPM) apresentou bandas com espaçamento regular, indicando que o gel estava calibrado corretamente.

Com base na interpretação da figura 1, as amostras 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 apresentaram o gene de resistência a antibióticos carbapenêmicos. Essas amostras apresentaram uma banda na posição esperada para o gene, de 300pb.

Discussão

O CN é utilizado para verificar a presença de DNA na amostra. O CP é utilizado para verificar a eficiência da técnica e para confirmar a presença do gene de resistência a antibióticos carbapenêmicos. O PPM é utilizado para calibrar o gel e para estimar o tamanho dos fragmentos de DNA.

O resultado da eletroforese em gel indica que 8 das 16 amostras analisadas apresentaram o gene de resistência a antibióticos carbapenêmicos. Isso significa que 80% das amostras analisadas apresentaram resistência a esses antibióticos.

Esse resultado é preocupante, pois a resistência a antibióticos carbapenêmicos é um problema crescente na saúde pública. Os antibióticos carbapenêmicos são considerados antibióticos de última linha, ou seja, são utilizados para tratar infecções causadas por bactérias que são resistentes a outros antibióticos. O surgimento de bactérias resistentes a antibióticos carbapenêmicos dificulta o tratamento de infecções graves e pode levar à morte.

É importante ressaltar que a eletroforese em gel é apenas um método de diagnóstico. Para confirmar a presença do gene de resistência a antibióticos carbapenêmicos, é necessário realizar outros testes, como a PCR.