1. Cite 3 adipocitocinas produzidas pelo tecido adiposo e explique cada uma delas detalhadamente
2. Qual a ligação entre hipertensão e obesidade?
A leptina é um hormônio peptídico com um peso molecular de 16 kDa, que apresenta uma estrutura terciária semelhante a alguns membros da família das citocinas. É produzida principalmente pelos adipócitos ou células gordurosas, sendo que sua concentração varia de acordo com a quantidade de tecido adiposo. Na obesidade, ocorre uma diminuição da sensibilidade à leptina (semelhante à resistência à insulina no diabetes tipo 2), resultando na incapacidade de detectar saciedade apesar dos altos estoques de energia e altos níveis de leptina.[1] Os animais que não produzem leptina tornam-se extremamente obesos (p. 298 Bear, Connors, Paradiso - Neurociências). Além de seu conhecido efeito sobre o controle do apetite, evidências atuais demonstram que a leptina está envolvida no controle da massa corporal, reprodução, angiogênese, imunidade, cicatrização e função cardiovascular.
Adiponectina é um hormônio proteico que modula vários processos metabólicos, incluindo a regulação da glicemia e o catabolismo de ácidos graxos.[2] A adiponectina é exclusivamente secretada do tecido adiposo na corrente sanguínea e seus níveis no plasma sanguíneo estão inversamente relacionados com o percentual de gordura corporal em adultos,[3] enquanto esta associação não está bem definida em crianças. Este hormônio tem um papel na supressão de eventos metabólicos que podem causar Diabetes tipo 2,[3] obesidade, aterosclerose,[2] Doença hepática gordurosa não alcoólica, e Síndrome Metabólica.[4]
Adiponectina é secretada na corrente sanguínea, onde representa cerca de 0,01% de todas as proteínas plasmáticas. Há um dimorfismo sexual em suas concentrações plasmáticas, com mulheres tendo níveis superiores aos dos homens. Os níveis de adiponectina estão reduzidos em diabéticos, se comparados aos não-diabéticos. A perda de peso corporal aumenta significativamente a concentração deste hormônio no plasma.[5]
A adiponectina exerce parte de seus efeitos de perda de peso pelo cérebro. Esta ação é similar a da leptina,[6] mas os dois hormônios tem ações complementares, e podem ter efeitos aditivos.
A interleucina6 (IL-6) foi inicialmente descrita como interferon-2 pelo fator estimulador de hepatócito, fator de diferenciação de células B e fator de crescimento de hibridoma/plasmocitoma, sendo o nome IL-6 adquirido na década de 80. Tem ação na hematopoiese levando ao crescimento de células-mãe primitivas hematopoiéticas e Está relacionada ao aumento da maturação e proliferação megacariocítica.
Produção
É produzida por muitos tipos celulares, sendo suas principais fontes os monócitos, macrófagos, células endoteliais e os fibroblastos, e pode ser estimulada pela interleucina1 (IL-1) e TNF? através de dois sistemas de segundo - mensageiro: proteínase-C e AMP cíclico (1,2). A IL-6 é produzida em baixos níveis, mas há um aumento na sua expressão na presença de inflamação ou trauma.
Estrutura
Estrutura proteica: A IL-6 é uma glicoproteína, composta por 212 aminoácidos, com massa molecular entre20-30kDa.
Função
A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina com atuação tanto na resposta imune inata como na adaptativa. É um importante marcador inflamatório, e está envolvida em uma série de atividades imunológicas, em especial a síntese de substâncias de fase aguda pelo fígado (1, 2). Também é um importante mediador da febre e da resposta de fase aguda. É capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e iniciar a síntese de PGE nohipotálamo, alterando assim valor nominal da temperatura do corpo. No músculo e tecido adiposo, a IL-6 estimula a mobilização de energia que leva ao aumento da temperatura corporal. Pode ser secretada por macrófagos em resposta a moléculas específicas microbianas, referidos como padrões moleculares (PAMPs). Estes PAMPsligam-se a um importante grupo de moléculas de detecção do sistema imunológico inato , chamado de receptores de reconhecimento padrão (PRRs), incluindo os receptores Toll-like ( TLRs ). Estes estão presentes na superfície da célula e os compartimentos intracelulares induzem cascatas de sinalização intracelular que dão origem à produção de citocionas inflamatórias.
A interleucina6 (IL-6) foi inicialmente descrita como interferon-2 pelo fator estimulador de hepatócito, fator de diferenciação de células B e fator de crescimento de hibridoma/plasmocitoma, sendo o nome IL-6 adquirido na década de 80. Tem ação na hematopoiese levando ao crescimento de células-mãe primitivas hematopoiéticas e Está relacionada ao aumento da maturação e proliferação megacariocítica.É produzida por muitos tipos celulares, sendo suas principais fontes os monócitos, macrófagos, células endoteliais e os fibroblastos, e pode ser estimulada pela interleucina1 (IL-1) e TNF? através de dois sistemas de segundo - mensageiro: proteínase-C e AMP cíclico (1,2). A IL-6 é produzida em baixos níveis, mas há um aumento na sua expressão na presença de inflamação ou trauma.Estrutura proteica: A IL-6 é uma glicoproteína, composta por 212 aminoácidos, com massa molecular entre20-30kDa.A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina com atuação tanto na resposta imune inata como na adaptativa. É um importante marcador inflamatório, e está envolvida em uma série de atividades imunológicas, em especial a síntese de substâncias de fase aguda pelo fígado (1, 2). Também é um importante mediador da febre e da resposta de fase aguda. É capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e iniciar a síntese de PGE nohipotálamo, alterando assim valor nominal da temperatura do corpo. No músculo e tecido adiposo, a IL-6 estimula a mobilização de energia que leva ao aumento da temperatura corporal. Pode ser secretada por macrófagos em resposta a moléculas específicas microbianas, referidos como padrões moleculares (PAMPs). Estes PAMPsligam-se a um importante grupo de moléculas de detecção do sistema imunológico inato , chamado de receptores de reconhecimento padrão (PRRs), incluindo os receptores Toll-like ( TLRs ). Estes estão presentes na superfície da célula e os compartimentos intracelulares induzem cascatas de sinalização intracelular que dão origem à produção de citocionas inflamatórias.
A obesidade e a hipertensão arterial são patologias que estão profundamente ligadas. Elas possuem fatores de risco em comum, como o sedentarismo e o consumo de alimentos hipercalóricos (principalmente ricos em sódio, no caso da pressão alta).