O luminol (5-amino-2,3-dihidroftalazina-1,4-diona) e a sua propriedade quimioluminescente são conhecidos há muitos anos, porém apenas em 1937 foi aplicada na ciência forense para a identificação de sangue. Esse mecanismo é complexo e baseia-se na emissão de luz através do processo de quimioluminescência, onde ocorre uma reação de oxirredução na presença do ferro da hemoglobina e de peróxido de hidrogênio. Vários agentes podem interferir na eficiência desta reação, seja de natureza ambiental, industrial ou doméstica. Apesar da elevada sensibilidade desse reagente, não apresenta especificidade para sangue humano. A manipulação das soluções utilizadas nos testes deve ser realizada sempre com a utilização de equipamentos de segurança individual. O luminol não apresenta interferência nos exames de ADN, entretanto pode interferir na eficiência dos testes presuntivos para identificação de sangue humano
A cadeia de custódia é o conjunto de procedimentos utilizados para garantir a rastreabilidade e confiança de um vestígio, sendo iniciada com a preservação do local de crime e se estendendo por todas as etapas desde a coleta, transporte e recebimento do vestígio.