A ENERGIA (capacidade de realização de trabalho de uma força para produzir num corpo um deslocamento retilíneo na direção da força) PRESENTE NA MOLA É A ENERGIA POTENCIAL (acumulada e não dissipada) ELÁSTICA, uma das três possíveis (alguma delas pode ter valor zero) componentes da Energia Mecânica (as outras duas são a potencial gravitacional e a cinética). Essa vale Epe = ( k . (x ^ 2) ) / 2, fórmula na qual k representa o módulo de elasticidade da mola, de valor constante e característica do material da mesma e x representa a deformação (na compressão ou na distensão) sofrida pela mola. Uma vez que a pessoa no enunciado do exercício mantém a mola comprimida, mantém a deformação da mesma e assim A MOLA ACUMULA ENERGIA (E NÃO DISSIPA).
Além do supracitado, um aspecto importante merece ser considerado: AS FORÇAS DISSIPATIVAS (que provocam mediante trabalho num corpo uma queda DA ENERGIA MECÂNICA do mesmo, ou seja, sua transformação em outro tipo de energia) GERALMENTE SÃO O ATRITO E A RESISTÊNCIA DO AR, QUANDO NÃO DESPREZÍVEIS. Por exemplo, numa superfície rugosa (não lisa) com um corpo sobre a mesma em movimento retilíneo a força de atrito, exercida pela superfície sobre o corpo, provoca mediante a realização de trabalho no mesmo uma diminuição de sua energia mecânica e a transformação dessa parcela perdida (variação dissipada) em energia térmica (calor). TODA ENERGIA PERDIDA (DISSIPADA) É TRANSFORMADA EM OUTRO TIPO DE ENERGIA. A FORÇA EXERCIDA PELA MOLA, de módulo Fm = k . x (de acordo com a Lei de Hook), NÃO É UMA FORÇA DISSIPATIVA (via trabalho) DA ENERGIA MECÂNICA.
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