A idade do universo é determinada por várias linhas de evidência científica, principalmente através da observação de objetos astronômicos e da aplicação de teorias cosmológicas. Aqui estão os principais métodos usados para calcular a idade do universo:
Constante de Hubble: A constante de Hubble (H?) descreve a taxa de expansão do universo. Observando como as galáxias se afastam entre si e medindo a velocidade com que isso acontece, os astrônomos podem extrapolar o tempo que levou para o universo chegar ao estado atual. Essa abordagem sugere que o universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos.
Radiação Cósmica de Fundo: A radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB) é uma das principais evidências da teoria do Big Bang. Analisando a anisotropia (variações de temperatura) dessa radiação, os cientistas podem entender a evolução do universo desde seus primeiros momentos e calcular a sua idade.
Modelos Cosmológicos: Os cosmologistas utilizam modelos matemáticos que incorporam a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, bem como dados observacionais, para criar simulações e obter estimativas da idade do universo. Um dos modelos mais aceitos é o modelo ?CDM (Lambda Cold Dark Matter).
Estudo de Estrelas Antigas: Os astrônomos também estudam as estrelas mais antigas conhecidas, como as estrelas da população II em aglomerados globulares. Essas estrelas têm idades que podem ser estimadas através de métodos como a astrofísica estelar, permitindo inferir uma idade mínima para o universo.
Nucleossíntese Primordial: O estudo da abundância dos elementos leves (como hidrogênio, hélio e lítio) que se formaram nos primeiros minutos após o Big Bang também fornece informações sobre a idade do universo.
A combinação dessas abordagens e métodos leva a uma estimativa consistente da idade do universo em aproximadamente 13,8 bilhões de anos, uma conclusão apoiada por diversas observações astronômicas e experimentos científicos.