A descoberta da fusão nuclear envolve contribuições de vários cientistas ao longo do tempo. No entanto, a ideia fundamental por trás da fusão nuclear, que é a fonte de energia das estrelas, remonta a cientistas como Hans Bethe, que trabalhou nas décadas de 1930 e 1940. Ele desenvolveu a teoria da fusão nuclear como a principal fonte de energia das estrelas, conhecida como ciclo próton-próton.
No entanto, a realização da fusão nuclear em laboratório, como parte do programa de pesquisa em energia nuclear, é creditada a diversos cientistas e equipes ao longo das décadas. Um marco importante foi a realização do primeiro experimento bem-sucedido de fusão nuclear controlada em laboratório por Stanley Pons e Martin Fleischmann em 1989. Eles anunciaram a descoberta da "fusão fria", que logo se tornou um tópico de grande interesse e controvérsia na comunidade científica.
Por outro lado, a fusão nuclear termonuclear, que é a base das bombas de hidrogênio e é um campo de pesquisa em energia nuclear, tem suas raízes em trabalhos teóricos e experimentais realizados por cientistas como Edward Teller e Stanislaw Ulam durante o período da Guerra Fria.
Assim, a descoberta da fusão nuclear é um esforço colaborativo de muitos cientistas ao longo do tempo, desde as teorias iniciais até as realizações práticas em laboratório e aplicação em áreas como energia e armamentos.