Olá Marcelo.
Considerando a colisão perfeitamente elástica, i.e, conservação de toda energia e momento linear (quantidade de movimento), e que a parede não se move com o impacto do objeto, então a trajetória parabólica do objeto será mantida até encontrar a parede e após o encontro será o espelho com relação ao plano em que se encontra a parede.
Imagine a parede ao longo do eixo x.
Antes da colisão a velocidade ao longo de x era uma constante: v_x_a = cte.
Depois a colisão a velocidade era conservará o seu módulo, devido as conservações citadas, mas mudará seu sentido: v_x_d = - v_x_a.
Desenhe a trajetória como se não houve parede.
Trace a reta vertical que simboliza a parede;
Faça o espelho da parte da trajetória que ficou "dentro" da parede para fora.
Esta será a trajetória do objeto com as considerações feitas.
Se o objeto fosse atingir o chão a M metros "dentro" da parede, ele atingirá M metros "fora" da parede, tal como em um espelho.
Se o contato com a parede ocorrer na altura máxima, o objeto deverá retornar sobre a mesma trajetória executada na ida.
Exemplos em que a trajetória será distinta da parabólica com efeito do espelho.:
Lançar um chiclete que grude na parede.
Lançar um objeto que se quebre no contato com a parede, ou que quebre a parede.
A parede se deforma ou se move com o impacto, como se ela fosse um colchão ou uma porta.