Melhor resposta
Essa foi a melhor resposta,
escolhida pelo autor da dúvida
Os gregos antigos observaram que o âmbar atraía pequenos objetos quando friccionado com a lã. Junto com o raio, este fenômeno é uma das primeiras observações registradas com a eletricidade.
No início do século XVII, Francis Hauksbee e Charles François du Fay descobriram de modo independente o que eles acreditavam ser dois tipos de eletricidade, uma gerada a partir da fricção do vidro, e a outra da fricção da resina de âmbar. A partir disto, Du Fay teorizou que a eletricidade consistia de dois fluidos elétricos, vítreo e resinoso, que são separados pela fricção e que se neutralizam quando combinados. Uma década depois, Benjamin Franklin propôs que a eletricidade não era constituída por dois tipos de fluidos elétricos, mas pelo mesmo fluido sob diferentes pressões. Ele deu a eles a nomenclatura atual de carga positiva e negativa. Franklin imaginou que os portadores de carga fossem positivos. Entre 1838 e 1851, o filósofo britânico Richard Laming desenvolveu a ideia de que o átomo seria composto de um núcleo de matéria cercado por partículas subatômicas com carga elétrica unitária.[2] No início de 1846, o físico William Weber postulou que a eletricidade era composta de cargas fluidas positivas e negativas e que a interação entre elas seria descrita pela lei do inverso do quadrado. Após estudar o fenômeno da eletrólise em 1874, o físico George Johnstone Stoney sugeriu a existência de uma "quantidade de eletricidade singular definida", a carga de um íon monovalente. Ele foi capaz de estimar o valor desta carga elementar e por meio da lei de Faraday da eletrólise.[20] Entretanto, Stoney acreditava que essas cargas estariam permanentemente ligadas aos átomos e que não poderiam ser removidas. Em 1881, o físico Hermann von Helmholtz argumentou que tanto as cargas negativas quanto as positivas seriam subdivididas em partes elementares que "comportam-se como átomos de eletricidade".
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Em 1881, Stoney criou o termo electrolion, mas dez anos depois adotou a palavra electron para descrever estas cargas elementares, escrevendo em 1894: "... uma estimativa foi feita para o valor correto dessa unidade fundamental notável, para a qual eu tenho desde então ousado sugerir o nome electron.[notas 3] Em 1906, uma proposta para mudar a nomenclatura para electrion não foi bem sucedida porque Hendrik Lorentz preferiu manter a palavra electron.[21][22] A palavra inglesa electron é uma combinação das palavras electric e ion.[23][24] O sufixo -on passou então a ser utilizado no nome de outras partículas subatômicas, tais como proton e neutron.[25][26]