Podemos resolver essa questão pelo balanço de energia mecânica.
Se não houvesse nenhuma força dissipativa, a condição ideal, o objeto cairia de uma altura H, atingiria o chão e voltaria para a mesma altura H. Porém de acordo com o enunciado isso não acontece.
Na posição A, a energia mecânica é:
Em (A) = mgH
Na posição B, a energia mecânica é:
Em (B) = mgh
Assim podemos concluir que a energia dissipada foi
Ed = Em(A) - Em(B) = mg(H-h)
Para resolver a questão vamos precisar supor que razão entre a energia dissipada é a mesma a cada queda.
Assim Ed (1) / Em(A) = (H-h)/H
Na segunda queda, a energia dissipada será:
Ed(2) / Em(B) = (H-h)/H
Ed(2) = ((H-h)/H )*mgh
A altura atingida após a segunda queda será:
Em (2) = Em(B) - Ed(2) = mgh - (H-h)/H *mgh
Em(2) = mgh*((1-(H-h)/H))
Em(2) = mg h^2/H
A altura após a segunda queda será h^2/H
Na terceira queda a energia mecânica será :
Em(3) = Em(2) - Ed(3) = mg(h^2)/H - mg(h^2)/H * (H-h)/H
Em(3) = (mg(h^2)/H)*(1-(H-h)/H)
Em(3) = mgh(h/H)^2
A altura será portanto h*(h/H)^2
Por indução, podemos afirmar que após N quedas:
Em(N) =mgh*(h/H)^(N-1)
A altura será h* (h/H)^(N-1)
Perceba que isso é coerente, visto que quando N tende ao infinito, (h/H)^(N-1) tende a zero, pois h/H < 1.