Eu ouvi de um professor de física que os planetas passam a maior parte de sua translação longe da estrela. Por que isso ocorre?
Olá!
Na maioria dos sistemas planetários, incluindo o nosso sistema solar, os planetas passam a maior parte de sua órbita distantes de sua estrela central. Isso ocorre devido às características do movimento de translação dos planetas ao redor de suas estrelas.
O movimento de translação é o deslocamento orbital de um planeta ao redor de sua estrela em uma trajetória elíptica. Essa trajetória elíptica faz com que o planeta passe por diferentes posições em relação à estrela ao longo de sua órbita.
Quando um planeta está em sua posição mais distante da estrela, chamada de afélio, ele está mais distante e recebe menos radiação solar direta. Já em sua posição mais próxima da estrela, chamada de periélio, ele está mais próximo e recebe mais radiação solar direta.
A razão pela qual os planetas passam a maior parte de sua órbita longe da estrela está relacionada à conservação do momento angular. Conforme um planeta se aproxima de sua estrela, a gravidade da estrela atua sobre o planeta, acelerando-o e fazendo com que ele se desloque mais rapidamente em sua órbita. Isso resulta em uma maior distância percorrida em um menor intervalo de tempo, fazendo com que o planeta "voe" rapidamente pelo periélio e volte a se afastar da estrela.
Em outras palavras, a velocidade orbital do planeta é maior quando ele está mais próximo da estrela e menor quando está mais distante. Como resultado, os planetas passam a maior parte do tempo em suas posições mais afastadas da estrela, onde sua velocidade é menor, antes de retornarem novamente em sua órbita.
Essa é uma explicação geral para o fato de que os planetas passam a maior parte de sua translação longe de suas estrelas. Vale ressaltar que as órbitas dos planetas podem variar em diferentes sistemas planetários, dependendo das características específicas de cada sistema.
Na verdade, a afirmação do seu professor de física não está correta. Os planetas não passam a maior parte de sua translação longe de suas estrelas. Durante a translação, que é o movimento orbital de um planeta ao redor de sua estrela, os planetas estão sempre próximos de suas estrelas.
Os planetas orbitam suas estrelas de acordo com as leis da gravidade, especificamente a Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton. Essa lei descreve que dois corpos com massa exercem uma força gravitacional um sobre o outro, e essa força é diretamente proporcional às massas dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
No caso dos planetas, eles estão presos em órbitas elípticas ao redor de suas estrelas. Essas órbitas elípticas têm um formato oval e têm a estrela localizada em um dos focos da elipse. Portanto, em nenhum momento os planetas estão realmente longe de suas estrelas durante sua translação.
É verdade que a distância entre um planeta e sua estrela pode variar ao longo de sua órbita, pois a órbita é elíptica e não circular. Em alguns pontos da órbita, o planeta estará mais próximo da estrela (periélio) e, em outros pontos, estará mais distante (afélio). No entanto, essas variações na distância são relativamente pequenas em comparação com a distância média entre o planeta e sua estrela.