O Fordismo foi implantado na chamada Segunda Revolução Industrial, a partir da invenção do motor a vapor e essa segunda era perdurou até o final da Segunda Guerra Mundial.
Embora o Toyotismo tenha sido implantado nos anos 1970, em substituição ou aprimoramento do fordismo, o modo de produção ainda não se encaixa na Terceira Revolução Industrial, pois o mesmo não tem a premissa de investir na informática ou tecnologia de ponta.
Ou seja, ambos os modos de produção capitalista, o Fordismo e o Toyotismo pertencem à Segunda Revolução Industrial.
O Fordismo consiste em um modelo de produção criado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947). Esse modelo, que revolucionou a produção industrial no início do século XX, tinha como principais características a linha de montagem, a especialização laboral, a gestão de estoques e, em última instância, a produção em massa.
O Toyotismo é um modelo de produção que se desenvolveu no Japão no contexto do pós-guerra, tendo sido inicialmente empregado na fábrica de automóveis da Toyota. Em linhas gerais, é possível caracterizar o Toyotismo como um método de produção que se baseia nos princípios de “autonomação” e de produção “Just In Time”, ou seja, a produção era orientada de acordo com a demanda.
O Fordismo foi implantado no início do século XX, por Henry Ford, influenciado pelas idéias de Taylor, que sugeriu a divisão do trabalho com controle de tempo, e a produção em massa. Ford foi além, com o objetivo de aumentar o consumo, com a elevação dos salários. Podemos associar o Fordismo a Segunda Revolução Industrial, após a descoberta do petróleo.
O Toyotismo se iniciou no Japão e sugeria a diminuição dos estoques, com o "Just in time", e exigência de uma maior qualificação e participação do trabalhador. Podemos associá-lo a Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Científica, após a Segunda Guerra Mundial, com os avanços tecnológicos da época, e o crescimento econômico do Japão.